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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Resident Evil: Operation Raccoon City !

Antes de explorar os cantos remotos do mundo em "RE4" e "RE5", a série "Resident Evil" contava a história da corporação Umbrella e dos agentes S.T.A.R. e como o vírus T causou uma infestação zumbi nas ruas de Raccoon City. É para esse cenário caótico que "Operation Raccoon City" retorna, mas contando o outro lado da história.

No caso, o lado da Umbrella, a responsável pelo incidente. O jogo se passa entre os eventos de "Resident Evil 2" e "RE3", e você vivencia a situação pelos olhos de um grupo de agentes especiais da corporação.

Esses 6 soldados de elite foram enviados para Raccoon City com o objetivo de recuperar uma amostra do G-virus, antes que um cientista passe o vírus para os militares. Além disso, eles tem alguns objetivos secundários, como por exemplo, apagar evidências das ações da Umbrella ou matar o policial Leon Kennedy. Tudo isso ao mesmo tempo em que lidam com as forças policiais, militares e, é claro, com os mortos-vivos que vagam pelas ruas da cidade.















Tiroteio cooperativo

A maior diferença entre "Operation Raccoon City" e os outros "Resident Evil" não é tanto você jogar como um operativo da Umbrella, mas sim o formato do jogo: se trata de um game de tiro mais ágil do que os jogos mais recentes da série, com sistema de cobertura similar ao de "Gears of War" e suporte para até 4 jogadores em partidas cooperativas online.

15 ANOS DE ARREPIAR


O primeiro "Resident Evil" foi lançado para PlayStation em 1996. A série japonesa de "horror de sobrvivência" conquistou os jogadores de videogame e alcançou até o cinema. Clique aqui para relembrar os 15 anos de "Resident Evil".

O resultado pode soar parecido com "Left 4 Dead", mas com um sistema de combate mais robusto. A Capcom recrutou o estúdio Slant Six, responsável por "SOCOM: U.S. Navy Seals Fireteam Bravo 3", para desenvolver as mecânicas de tiro e ação de "Raccoon City".

Você pode carregar duas armas: entre as primárias, o arsenal compreende rifles, submetralhadoras e escopetas. As armas secundfárias são variações de revólveres e pistolas, com alcances distintos. As pistolas tem a vantagem da mira automática, que fixa um laser no alvo mais próximo.

Cada personagem conta com uma habilidade especial. Bertha é a médica, capaz de regenerar a saúde dos colegas. Beltway é o grandalhão mais resistente e Vector, por exemplo, pode ficar invisível por um tempo limitado.

O game possui um sistema de cobertura, mas, diferente de "Killzone 3" OU "Gears of War", aqui você não precisa pressionar um botão para se proteger. Basta avançar na direção da cobertura para o personagem se abaixar e aproveitar a defesa.

Outro detalhe é o sistema de combate de perto, bem diferente da ação contextual de "Resident Evil 5". O golpe de faca varia conforme você move o direcional. Você pode, literalmente, "cortar" caminho entre os zumbis e, após acertar vários golpes em um inimigo,realizar uma execução brutal ou melhor ainda, usar a vítima como um escudo.


Sistema de evolução

No final de cada missão, a performance dos jogadores é avaliada e recompensada com pontos de experiência. Além do objetivo principal de cada fase, você ganha pontos extras cumprindo missões secundárias, como destruir computadores com evidências contra a Umbrella ou encontrando itens colecionáveis, como o guaximim de pelúcia que é mascote de Raccoon City.

Com esses pontos você aprimora as habilidades do personagem e adquire novas armas para toda a equipe, como em um jogo de RPG.

Um novo ponto de vista

Ao se assumir de uma vez por todas como jogo de ação e não mais um "horror de sobrevivência", "Resident Evil: Raccoon City" foge completamente do estilo de jogo mais pausado, o que pode levar seus fãs mais tradicionais a torcer o nariz. Porém, o jogo bebe em fontes como "Left 4 Dead", "SOCOM" e até mesmo "Gears of War", e leva "Resident Evil" a série de volta para um de seus melhores cenários, o game da Capcom pode ser uma boa surpresa, quando for lançado em março de 2012.


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