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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Especial - Alice No País Das Maravilhas !

Da Walt Disney Pictures e do visionário diretor Tim Burton chega um épico de aventura e fantasia em 3D, Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland), uma abordagem mágica e criativa de uma das mais adoradas histórias de todos os tempos. JOHNNY DEPP (Piratas do Caribe e Inimigos Públicos) estrela como o Chapeleiro Maluco e MIA WASIKOWSKA (Amélia) como Alice, de 19 anos, que retorna ao mundo mágico que ela conheceu ainda criança para se reunir com seus velhos amigos de infância: o Coelho Branco, os irmãos Tweedledee e Tweedledum, Domindongo, a Lagarta, o Gato Risonho e, é claro, o Chapeleiro Maluco. Alice embarca em uma jornada fantástica para encontrar seu verdadeiro destino e acabar com o reino de terror da Rainha Vermelha.



INSPIRAÇÃO

Tocado pelas Histórias de Lewis Carroll

Originalmente publicado em 1865, As Aventuras de Alice no País das Maravilhas (Alice’s Adventures in Wonderland), de Lewis Carroll mudou para sempre o curso da literatura infantil. Para o diretor Tim Burton, a possibilidade de poder colocar sua própria visão em um clássico como o de Alice no País das Maravilhas(Alice in Wonderland) foi impossível de resistir. “Faz parte da cultura”, reflete ele sobre o conto de Carroll, que inspirou inúmeras adaptações para o teatro, a televisão e o cinema. Então, mesmo que não tenha lido o livro, você reconhecerá algumas imagens ou terá ideias sobre elas. É uma história muito popular.”

“Sou grande fã do livro”, diz Johnny Depp, que estrela no filme como o Chapeleiro Maluco. É um fenômeno em termos de invenção, de realização literária. É tão brilhante, atual e interessante hoje como foi na época.”
“Lewis Carroll tinha uma mente notável e esses livros simplesmente transcendem tempo e lugar”, diz Woolverton. “Os personagens são muito diferentes e engraçados e há um pouco de nós em todos eles: a Rainha Vermelha, com sua fúria; o deslumbre de Alice com tudo que vê ao seu redor e a tragédia do Chapeleiro. É material para um ótimo filme.”



“A imaginação e a criatividade do livro são únicas e notáveis”, diz a produtora Jennifer Todd. “Há algo nas imagens, nos personagens e no mundo extraterrestre do livro que realmente toca as pessoas.”

Com o sucesso de Alice, Carroll (o nome artístico do Reverendo Charles Lutwidge Dodgson, um acadêmico em matemática da Universidade Christchurch de Oxford, na Inglaterra) tornou-se um dos maiores escritores infantis da época e seis anos depois escreveu Alice no País dos Espelhos (Through the Looking-Glass) e What Alice Found There, que foi ainda mais popular do que seu predecessor. Hoje, os dois livros geralmente são publicados juntos sob o título Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) e sua contínua influência pode ser vista em videoclipes, revistas em quadrinhos, videogames, óperas e artes em geral.

“Uma das razões porque os personagens de Lewis Carroll funcionam bem no cinema é o fato de serem muito criativos e de não haver um modo único de interpretá-los”, diz Anne Hathaway, que estrela como a Rainha Branca. “Porque Lewis Carroll brincou à vontade com palavras e conceitos e também porque os personagens mexem com a imaginação, eu acho que há tantas interpretações quantas imaginações no mundo. Depende de como você vê.”



“De algum modo toca em algo subconsciente”, diz Burton sobre o material. “É por isso que todas essas grandes histórias permanecem, porque elas mexem com coisas que as pessoas provavelmente nem têm ciência num nível consciente. Com certeza tem alguma coisa com relação àquelas imagens. É por isso que foram feitas tantas versões da história.

“Como um filme, sempre foi a história de uma menina passiva que embarca em uma aventura com personagens esquisitos. Nunca se mostrou qualquer tipo de gravidade”, continua Burton. “A tentativa agora foi a de pegar a ideia dessas histórias e moldá-las em algo que não seja literal a partir do livro, mas que mantenha sua alma.
“Eu realmente acredito que Lewis Carroll ficaria fascinado porque o filme é feito com muito respeito e tem raízes profundas no material original”, diz Depp. “A história de Carroll, junto com os personagens, com a visão de Tim Burton é um verdadeiro prazer.”



O PERSONAGENS DE CARROLL VÃO PARA A TELONA
Desta vez, Alice Cresceu

“Agora, prestes a se tornar adulta, Alice retorna. E lá ela descobre que o nome verdadeiro daquele lugar é Mundo Subterrâneo.”
~Linda Woolverton, roteirista

Incorporando personagens, elementos da história e temas centrais dos livros de Carroll, Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) do diretor Tim Burton leva à história a um outro nível, por assim dizer, mostrando uma Alice crescida quando ela retorna ao lugar que visitou quando criança.

A roteirista Linda Woolverton apresentou a ideia. “Eles me deram um roteiro e disseram: 3D”, conta Burton “E mesmo antes de lê-lo. achei que era intrigante e o que eu gostei no roteiro de Linda foi que ela o transformou numa história, deu o formato de um filme que não é necessariamente o do livro. Então, todos os elementos me pareceram bons.”



“A história se passa quando Alice tem 19 anos, está prestes a aceitar um casamento que ela não está certa se quer”, explica a roteirista. “O tempo passou. A Rainha Vermelha controla tudo. É ela quem manda. E o povo do Mundo Subterrâneo precisa de Alice.”

“Mundo Subterrâneo”, diz Woolverton, “é a mesma terra fantástica que Alice visitou quando criança. Mas ela entendeu mal ‘ e pensou que se chamasse ‘País das Maravilhas’. Agora com a menina quase adulta, Alice retorna e descobre que o nome verdadeiro daquela terra é Mundo Subterrâneo.”

Parte do que atraiu Burton sobre o roteiro foi que ele focava em uma Alice que, aos 19 anos, é substancialmente mais velha do que nos livros de Carroll, e ainda assim tem-se uma sensação bem real e identificável. “O que eu gostei nessa versão é que Alice está na idade de transição entre um adulto e uma criança, quando você se modifica como pessoa”, diz ele. “Muitas pessoas jovens com almas velhas não são tão populares em suas próprias culturas e em seu próprio tempo. Alice é alguém que não se encaixa na estrutura e na sociedade vitoriana. Ela é mais introspectiva.”



Para Alice Kingsleigh, a vida está prestes a dar uma guinada inesperada. Hamish, o bom partido, mas tolo filho de lorde e lady Ascot, pede Alice em casamento durante uma festa vitoriana no jardim organizada em sua homenagem. Ela foge sem dar uma resposta, atrás de um coelho que vê correndo no jardim; o coelho, é claro, usa um casacão e um relógio de bolso.

Seguindo o Coelho Branco no jardim, Alice vê quando ele desaparece em uma toca e subitamente se vê caindo atrás dele, através de uma passagem estranha antes de parar em um hall redondo com muitas portas. Ela encontra uma garrafa com um rótulo escrito BEBA-ME; seu conteúdo a faz encolher e um bolo com a palavra COMA-ME escrita na cobertura; que a faz crescer. Alice acaba descobrindo o caminho por uma porta para o mundo maravilhoso e fantástico chamado Mundo Subterrâneo – o mesmo lugar que ela visitou quando criança – embora ela não se lembre de suas aventuras anteriores, exceto em seus sonhos.

“O Mundo Subterrâneo faz parte da Terra”, diz Woolverton, “mas se encontra em algum lugar embaixo do nosso mundo. O único modo de chegar lá é caindo por uma toca de coelho.”



Lá ela encontra vários personagens pitorescos, incluindo o destemido Dormindongo, o aloprado Chapeleiro Maluco, o sorridente Gato de Cheshire, a sábia lagarta chamada Absolem, a bela Rainha Branca e sua cruel irmã mais velha a Rainha Vermelha, que por acaso é a petulante governante do Mundo Subterrâneo.

De acordo com Woolverton, o Mundo Subterrâneo passa por maus momentos desde que a malévola Rainha Vermelha assumiu o trono. É, contudo, uma verdadeira terra maravilhosa, o que pode explicar por que a garota que entendeu mal seu nome foi chamada de volta para ajudar a devolver à glória do lugar. “Mas”, diz Woolverton, “o Mundo Subterrâneo sempre foi Mundo Subterrâneo desde o Início não importa quem esteja no trono. E permanecerá Mundo Subterrâneo até o Fim.”

“O que Linda Woolverton fez foi costurar uma história com um contexto emocional para que os eventos do filme acontecessem”, diz Bonham Carter. “Sendo assim, existe um ponto central para a história toda e uma jornada para Alice.

“A combinação do best-seller de 135 anos, Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) com Tim Burton, Johnny Depp, Disney e 3D torna este um filme-evento irresistível e imperdível”, diz o produtor Richard Zanuck.



CRIANDO O MUNDO SUBTERRÂNEO

Cineastas Reimaginam Locais Literários

Para um cineasta famoso por criar mundos fantásticos e deslumbrantes na tela, a rica tapeçaria de personagens de Lewis Carroll e seu reino mágico deram a Burton uma ampla oportunidade de deixar a imaginação correr solta.

“O incrível nos livros de Carroll é que seu imaginário é muito forte”, diz Mia Wasikowka, que estrela como Alice. “É por isso que é tão empolgante Tim estar no comando, porque ele é uma pessoa muito visual.”

“Todos têm uma imagem do Mundo Subterrâneo”, diz Burton. “Acho que na mente das pessoas, é sempre um lugar brilhante, como um desenho animado. Achamos que se Alice tinha passado por essa aventura quando criança e agora ia voltar, talvez o lugar estivesse um pouco depressivo desde que ela o deixou. Tem um aspecto meio assombrado.”

Para criar sua visão do Mundo Subterrâneo, os cineastas voltaram à fonte do material – os livros de Carrol. “Nós reunimos todas as obras de todos os artistas que desenharam Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) e penduramos na parede, para entrar no clima, para fazer o sabor fluir”, recorda o desenhista de produção Rob Stromberg. “Depois começamos a falar sobre como poderíamos ser fiéis ao livro, mas levá-lo a um lugar que não tivesse ido antes.”

“O importante no Mundo Subterrâneo, como em qualquer conto de fadas, é que existe o bem e o mal”, diz Burton. “O que eu mais gostei no Mundo Subterrâneo é que tudo é meio fora dos padrões, até as pessoas boas. Isso, para mim, é algo diferente.”



QUEM É QUEM EM ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Elenco de Personagens

ALICE (Mia Wasikowska) é uma jovem de 19 anos que contempla o futuro. Uma alma independente, ela se sente presa em meio à mentalidade estreita das mulheres da aristocracia vitoriana de Londres. Alice Kingsleigh não sabe bem como equilibrar seus sonhos com as expectativas das outras pessoas. Seu verdadeiro destino está no Mundo Subterrâneo, um lugar que ela visitou quando criança (e chamou de País das Maravilhas) – embora não se lembre de lá e nem de seus habitantes. Então no fundo da toca do coelho que ela cai, revisitando o Mundo Subterrâneo e se reencontrando com seus amigos de infância, entre os quais Absolem a lagarta, o Gato Risonho, Tweedledee e Tweedledum e, é claro, o Chapeleiro Maluco.



O CHAPELEIRO MALUCO (Johnny Depp) não demonstra suas emoções abertamente – sua mudança de humor se reflete literalmente em seu rosto e em sua roupa. Ele estava ansioso esperando pela volta de Alice e é, sem dúvida, seu único amigo de verdade, acreditando nela quando ninguém mais acredita. Ele é destemido e ultrapassa limites para protegê-la mesmo pondo sua vida em risco. Outrora o orgulhoso chapeleiro da Rainha Branca, ele foi envenenado por mercúrio, um efeito colateral infeliz do processo de fazer chapéus, e não se sente muito bem. “Eu sempre vi o Chapeleiro como meio trágico”, diz Depp. “Ele é uma vítima em muitos aspectos. O mercúrio com certeza fez a sua parte, mas há um elemento trágico em seu passado que também é um grande peso para o personagem.”



IRACEBETH, A RAINHA VERMELHA (Helena Bonham Carter), é uma monarca tirana do Mundo Subterrâneo, uma mistura da Rainha Vermelha de Alice no País das Maravilhas (Alice’s Adventures in Wonderland) e da Rainha Vermelha de Alice no País dos Espelhos (Alice Through the Looking-Glass). Com sua enorme cabeça, temperamento feroz e propensão para gritar para que a cabeça das pessoas sejam cortadas, ela governa seus súditos através do medo. “Ela também problemas emocionais”, diz Bonham Carter. “Não precisa de quase nada para ela perder a paciência. Ela explode como uma criança de dois anos de idade.” Sua irmã caçula, a Rainha Branca, tem desenhos no trono e na coroa que Iracebeth roubou dela.



MIRANA, A RAINHA BRANCA (Anne Hathaway), é a irmã caçula da Rainha Vermelha e, embora ela pareça ser doce e gentil, por baixo há um aspecto sombrio no personagem. “Ela tem os mesmos genes que a Rainha Vermelha”, diz Hathaway. “Ela gosta do lado obscuro, mas tem muito medo de ir longe demais, por isso faz tudo parecer claro e feliz. Mas ela vive com medo de não conseguir se controlar.”



ILOSOVIC STAYNE, O VALETE DE COPAS (Crispin Glover) é o chefe do exército da Rainha Vermelha. Com quase 2,15m de altura, rosto assustador e um tapa-olho em forma de coração cobrindo o olho esquerdo, Stayne é um personagem arrogante e evasivo que segue as ordens da Rainha Vermelha. Ele é o único capaz de tranquilizá-la e acalmar sua dramática mudança de humor. “Sou como o elemento marcial para a Rainha Vermelha”, diz Glover.

TWEEDLEDEE e TWEEDLEDUM (Matt Lucas) são os irmãos gêmeos gorduchos que constantemente discordam um do outro e cujas conversas confusas fazem pouco sentido para qualquer um menos para a dupla. Quando Alice chega ao Mundo Subterrâneo, ela pede a ajuda dos Tweedles. Inocentes, infantis, adoráveis e gentis, eles são bem intencionados, mas não ajudam muito, pois falam através de charadas e ritmos esquisitos.



McTWISP, O COELHO BRANCO (voz de Michael Sheen) está sempre atrasado, sempre com pressa, sempre correndo. Responsável por encontrar Alice e levá-la de volta ao Mundo Subterrâneo para que ela possa realizar seu destino, ele aparece na festa do jardim e consegue atraí-la de volta para a toca do coelho.

ABSOLEM, A LAGARTA (voz de Alan Rickman) é a que tudo sabe e guardiã absoluta do Oráculo, um documento antigo que mostra todos os importantes eventos do passado, do presente e do futuro da história do Mundo Subterrâneo. Alice é levada pelo Coelho Branco e pelos irmãos Tweedles à presença de Absolem, para que ele confirme se ela é, de fato, a verdadeira Alice que visitou o Mundo Subterrâneo quando criança, a Alice cujo destino é ajudá-los.

GATO RISONHO, GATO DE CHESHIRE (voz de Stephen Fry) é um ativo gato malhado com a habilidade de aparecer e desaparecer. Ele é bem calmo, tem uma sensualidade casual com um sorriso sedutor que mascara sua covardia. É a cabeça sem corpo do gato que primeiro aparece para Alice na Floresta Tulgey, depois que ela é atacada pelo cruel Capturandam. Ele se oferece para purificar o ferimento do braço dela, lambendo-o. Alice recusa a oferta, embora permita que ele a leve à Festa do Chá do Chapeleiro Maluco onde o Chapeleiro culpa o Gato Risonho de abandoná-los no dia em que a Rainha Vermelha assumiu o controle do Mundo Subterrâneo. Usando sua habilidade e o cobiçado chapéu do Chapeleiro, o Gato, mais tarde, encontra uma forma de se redimir.

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