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As histórias clássicas do Homem-Aranha com roteiros de Stan Lee e a arte fabulosa de John Romita, lançado em 1979 pela RGE.
Os videogames do Homem-Aranha
De 1983 a 2007, conheça todos os games do aracnídeo!
Érico Borgo
01 de Maio de 2007
Fora dos quadrinhos, seu meio original, o Homem-Aranha não tem o melhor dos currículos.
Um seriado de televisão considerado trash, diversos desenhos animados que desagradaram a maioria dos fãs - e não atraíram novos leitores -, e até mesmo um seriado japonês no melhor estilo Jaspion estão entre as malfadadas adaptações das aventuras do amigo da vizinhança para outras mídias.
Mesmo assim, apesar de parecer uma negação fora dos comics, o heróico aracnídeo tem sido bem aceito ao longo dos anos num tipo específico de atuação: como personagem devideogames.
Desde a aurora dos jogos eletrônicos, o alter ego de Peter Parker já marcava presença. Começou no início dos anos 80, no saudoso Atari 2600. A partir daí, suas aparições confundiram-se com a própria evolução da tecnologia do entretenimento eletrônico. Passou peloMega Drive, NES, Nintendo 64, Game Boy, diversos modelos de fliperamas (arcades) e chegou aos mais modernos consoles, tais como o Playstation 3, XBox 360 e Wii.
Confira agora a retrospectiva que abrange quase 25 anos de Homem-Aranha nos games, a prova de que - seja com 8 bits, seja com 800 Mb -, o aracnídeo mantém o mesmo carisma que ostentava quando foi criado, quarenta anos atrás.
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ANOS 1980
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Spider-Man
Sistema: Atari 2600
Desenvolvedor: Parker Brothers
Ano de lançamento: 1983
Berço de tantas franquias de sucesso como Mario Bros, Donkey Kong e Pac-Man, o Atari também teve seus dias de super-heroísmo. Passaram pelo console personagens como Buck Rogers, Flash Gordon, Superman e, é claro, o Homem-Aranha, todos nascidos nos quadrinhos.
O jogo Spider-Man para Atari consiste basicamente em escalar um edifício, resgatando reféns do Duende Verde que surgem nas janelas e desarmando as bombas que aparecem pelo caminho. Munido de seus cartuchos de teia - recarregados à medida em que se acumulam pontos -, o aracnídeo deve chegar ao topo da estrutura para passar de fase. O jogo sofre das mesmas limitações que a maioria dos games do Atari: cenário repetitivo, efeitos sonoros desagradáveis e, o principal, não chega a lugar algum. Conforme as fases avançam, os oponentes ficam mais rápidos e numerosos, e é só. Apesar disso, o game é lembrado com carinho pela maioria absoluta dos fãs do console, em parte pela simples presença do cabeça de teia.
Eis o texto original do verso do cartucho:
Drama! Ação! suspense!
Nesta excitante aventura do HOMEM-ARANHA, o DUENDE-VERDE pretende destruir Nova York. Somente você pode salvar a conturbada metrópole - porque você é o Homem-Aranha! Coloque rapidamente seu uniforme, confira seus cartuchos de fluido de teia e prepare-se para se pendurar e balançar através da mais perigosa missão! A ação começa em um edifício repleto de armadilhas...
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Questprobe: Spider-Man
Sistema: TRS-80, Apple 2, Commodore 16, Spectrum e CP500
Desenvolvedor: Scott Adams
Ano de lançamento: 1984
Alguns anos antes do advento do Atari, um desenvolvedor de softwares chamado Scott Adams teve a brilhante idéia de adaptar livros interativos - aqueles em que você decide a ação e pula páginas conforme sua decisão - para os microcomputadores da época. Com uma interface totalmente baseada em comandos de texto - tais como olhar janela, ir norte ou pegar objeto -, os jogos rapidamente tornaram-se famosos no mundo todo. The Pirate Adventure, sua mais célebre criação, chamou a atenção da Marvel Comics, que encomendou três aventuras no estilo. Foram, então, batizadas de Questprobe e tinham como protagonistas o Hulk, oQuarteto Fantástico e o Homem-Aranha.
Em Questprobe: Spider-Man, o Aranha precisa salvar o edifício do Clarim Diário da ameaça de Electro, Homem-Areia, Homem-Hídrico, Lagarto e Madame Teia (em sua única aparição nos games, Odin seja louvado). Cabe ao amigo da vizinhança eliminar os oponentes para que J. J. Jamesonpossa recuperar seu jornal.
Caso você tenha interesse em jogar essa relíquia, confira uma versão para a Internet, aqui, liberada pelo próprio Scott Adams.
Questprobe Spider-Man podia ser jogado de dois modos. O primeiro, somente texto e o outro ilustrado com imagens em 16 cores. Para este segundo lançamento, o ilustrador e roteirista Al Milgrom foi convocado pela Marvel Comics para criar uma revista especial, que era vendida junto com a fita cassete que continha o game (sim, antes do advento dos disquetes, eles eram distribuídos em fitas e rodados em gravadores conectados ao micro).
Agradecemos a Scott Adams pelas informações
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The Amazing Spider-Man & Captain America in Dr. Doom’s Revenge
Sistema: PC XT/AT e compatíveis
Desenvolvedor: Paragon Software / Empire Software
Ano de lançamento: 1989
Seis anos depois de sua primeira aparição nos games, o Homem-Aranha finalmente ganhou um jogo interessante.
Em Dr. Doom’s Revenge, merece destaque o formato em que surgem as introduções das fases: em histórias em quadrinhos, é claro! Para cada nível, uma HQ introdutória mostra o Capitão América ou o Aranha invadindo a base secreta do Dr. Destino - que ameaça destruir Nova York com uma bomba nuclear caso sua exigência não seja atendida. O vilão deseja que os Estados Unidos tornem-se colônia da Latvéria, país comandado por ele.
Depois das telas de história em quadrinhos, quando os heróis chegam a algum lugar importante, o jogo entra em modo combate, revelando um inimigo que tem que ser vencido para que o jogador avance para o próximo desafio. Entre os oponentes estavamBatroc, Duende Macabro, Electro, Bumerangue, Gárgula Cinzento, Rino, Eduardo Lobo eMachete.
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ANOS 1990
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The Amazing Spider-Man
Sistema: Game Boy
Desenvolvedor: Rareware
Ano de lançamento: 1990
Em 1989, a Nintendo Co. apresentou ao mundo o Game Boy, o primeiro sistema de videogame totalmente portátil, com o recurso de troca de cartuchos de jogos. A pequena tela cinza do console começou seu dias com o popular jogo Tetris e levou apenas um ano para apresentar seu game estrelado por um certo Cabeça-de-Teia.
Infelizmente, The Amazing Spider-Man padece da síndrome dos primeiros jogos. Via de regra, os primeiros games desenvolvidos para um novo console não utilizam nem metade do potencial de processamento do mesmo. Em suma, são chatos e repetitivos, com péssima animação e jogabilidade.
No jogo, mutantes malignos seqüestram Mary Jane e ameaçam matá-la, caso suas exigências não sejam aceitas. Cabe ao Homem-Aranha enfrentar as hordas de vilões, que incluem alguns pesos pesados, como o Duende Macabro, Mysterio e Dr.Octopus.
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The Amazing Spider-Man
Sistema: IBM PC (DOS) /Amiga
Desenvolvedor: Paragon Software / Oxford Digital
Ano de lançamento: 1990
Lançado originalmente para os microcomputadores Amiga, The Amazing Spider-Man ganhou logo uma versão para PC´s. Ambas exploram totalmente o sensacional mundo dos gráficosVGA (lembra disso? VGA, SuperVGA...).
Trata-se de um jogo bastante simpático. Não há combate ou qualquer tipo de violência. O Aranha deve atravessar um enorme labirinto formado por salas interconectadas, escapando das armadilhas e sentinelas. Seu objetivo? Alguém aí disse resgatar Mary Jane??? Mais uma vez a sexy ruivinha namorada do super-herói foi vítima de um de seus inimigos, mais precisamente, Mysterio. Divertidíssimo!
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Spider-Man the videogame
Sistema: Arcade
Desenvolvedor: Sega
Ano de lançamento: 1991
Ah, esse, sim, deixou saudades! Juntamente com Gavião Arqueiro, Gata Negra e Namor, o Homem-Aranha fez seu debut nos fliperamas em grande estilo! Os quatro heróis, controlados por até quatro jogadores ao mesmo tempo, precisavam enfrentar hordas de capangas e os chefes de fase: Duende Verde, Escorpião, Homem-Areia, Venom, Electro, Lagarto, Duende Macabro, Rei do Crime, Doutor Destino e Doutor Octopus.
A tela do jogo era dividida em dois modos. O primeiro, lembrando jogos clássicos como Double Dragon (avance para a direita e esmurre os inimigos), e o segundo, mais amplo, cheio de plataformas e armadilhas, permitindo movimentação para todos os lados. Neste último, entravam os chefes, tornando a vida dos heróis bastante complicada. Um clássico dos fliperamas e um dos melhores games do Aranha em todos os tempos!
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Spider-Man
Sistema: Sega Genesis / Game Gear / Master System
Desenvolvedor: Sega of America
Ano de lançamento: 1991
Outro bom título com o Aranha, Spider-Man vs. The Kingpin(Rei do Crime) é bastante fiel ao espírito do nosso herói. Tem ação e pancadaria, típicas de suas aventuras, mas também exige habilidade para superar os obstáculos. Ao contrário dos jogos mencionados até o momento, este requer os poderes do Homem-Aranha o todo o tempo. É impossível terminá-lo sem lançar teias ou escalar paredes. Falando em teias, aqui elas acabam como nas HQs! E como Peter Parker sempre viveu com o dinheiro curto, ele precisa tirar fotos para vender ao Clarim Diário. Só assim consegue comprar o material para produzir seu fluido de teia. O problema é que J. J. Jameson é exigente e não aceita qualquer coisa não! Fotos de bandidos comuns valem pouquíssimo, enquanto imagens de supervilões engordam a conta de Peter. Claro que o rolo de filme também é limitado, portanto, guarde os melhores clics para o final!
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The Punisher
Sistema: Game Boy
Desenvolvedor: Beam Software
Ano de lançamento: 1991
O videogame do Justiceiro foi produzido aproveitando a onda (ou seria marola?) da adaptação para as telonas do anti-herói. Não se lembra? Aquela, com Dolph Lundgren, o Ivan Drago deRocky III. No jogo o Aranha faz uma rápida participação especial, aparecendo entre as fases para dar conselhos ao Justiceiro (que nas HQs jamais os aceitaria) e resgatar reféns enquanto Frank Castle acerta com sua metralhadora seus captores.
Caso você não tenha notado... absurdo 1: O Justiceiro não aceita conselhos. Absurdo 2: O Aranha jamais ajudaria o Justiceiro a matar bandidos. Bizarro, mas o jogo é bom!
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The Amazing Spider-Man 2
Sistema: Game Boy
Desenvolvedor: B.I.T.S.
Ano de lançamento: 1992
Se o primeiro jogo do Aranha para Game Boy é péssimo, o segundo - PASME - é pior. A B.I.T.S.conseguiu criar um jogo, um ano depois do original, com todas as limitações e defeitos do primeiro. Gráfico ruim, animação péssima, jogabilidade terrível. Possui rolagem de tela horizontal a la Double Dragon.
Recuperando-se depois de uma noite caçando malfeitores, o Homem-Aranha descobre que está sendo acusado por um crime que não cometeu. Para limpar seu nome, deve encontrar e vencer oDuende Macabro.
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Spider-Man: Return of the Sinister Six
Sistema: NES, Game Gear, Master System
Desenvolvedor: B.I.T.S.
Ano de lançamento: 1992/1993
Cabe aqui uma frase... com grandes franquias, vêm grandes responsabilidades. Como é que uma empresa consegue falhar tendo nas mãos um nome como o do Homem-Aranha, seis de seus maiores vilões e o primeiro console com potencial para finalmente trazer um jogo à altura dos feitos do Cabeça-de-Teia? Realmente... um Mysterio!
Apesar de ter bons gráficos e animações entre as fases desenhadas por Erik Larsen, Return of the Sinister Six é extremamente prejudicado na sua jogabilidade. O Homem-Aranha é desajeitado, tem golpes difíceis - para chutar, você tem que pressionar o botão A duas vezes com rapidez, por exemplo -, todos os movimentos são relativamente lentos, bem como os socos. Além disso, a detecção de colisão é péssima, fazendo com que o Aranha erre muitos golpes e coisas do tipo. Outra coisa irritante é a música; repetitiva até não mais poder. O desafio também não é lá grande coisa.... basta caminhar para a direita, socando tudo que aparecer pelo caminho que você estará bem.
O Nintendo e o Master System mereciam uma aracno-estréia muito melhor... pena!
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Spider-Man/X-Men in Arcades Revenge
Sistema: Game Gear, Game Boy, SNES, Genesis
Desenvolvedor: Software Creations
Data de lançamento: 1992/1993/1994
Spider-Man/X-Men in Arcade’s Revenge, de todos os títulos do Aranha, foi um dos mais divulgados, principalmente por ter sido lançado em quatro sistemas distintos. Nele, Ciclope,Tempestade, Wolverine e Gambit foram seqüestrados pelo Arcade, um vilão cujo modus operandi é trancafiar suas vítimas em gigantescos parques de diversão assassinos. Cabe ao Aranha salvar os pupilos do Prof. Xavier, para obter sua ajuda contra o bizarro malfeitor. A partir daí, o jogador pode optar por qualquer um dos X-Men ou pelo cabeça-de-teia. O sistema de jogo é bastante simples - do tipo ande para a direita/esmurre os vilões -, mesmo assim um bom entretenimento.
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Spider-Man Vs. The Kingpin
Sistema: Sega CD
Desenvolvedor: Sega of America
Ano de lançamento: 1993
Adaptação para o Sega CD de Spider-Man, de 1991. Aqui, o jogo ganhou novo tratamento de som, incluindo animações dubladas e música.
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The Amazing Spider-Man 3: Invasion of the Spider Slayers
Desenvolvedor: B.I.T.S.
Sistema: Game Boy
Ano de lançamento: 1993
A B.I.T.S. conseguiu novamente! Fez mais um terrível jogo para o Game Boy! Com a mesma cara dos anteriores para o console e mais uma vez (que falta de criatividade!), utilizando rolagem de tela lateral. Invasion of the Spider Slayers tem objetivos ridículos como Central Park: enfrente 20 ladrões. Completamente esquecível.
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Spider-Man/Venom: Maximum Carnage
Desenvolvedor: Software Creations
Sistema: Super NES, Genesis
Ano de lançamento: 1994
Lembra do jogo Final Fight, um clássico nos arcades e no Super NES? Então... Maximum Carnage é a aracno-versão do jogo, com fases bastante parecidas e jogabilidade idêntica. Claro que, como Final Fight é divertido, Maximum Carnage também acabou bem bacana. Nele, oHomem-Aranha e Venom podem lutar em dupla contra as hordas de inimigos convocados porCletus Kassidy, o vilão Carnificina.
Enquanto o Aranha conta com sua agilidade e precisão, Venom é melhor na força bruta. Ambos podem lançar teias que paralisam os adversários e também os arremessam para fora da tela. Boas seqüências de golpes carregam os power hits e pancadas especiais que podem acabar com inimigos de uma só vez. Os dois heróis também contam com aliados, que aparecem conforme os dois colecionam itens especiais. Essas personagens aparecem, limpam a tela de oponentes e vão embora, só podendo ser convocados novamente quando mais itens especiais forem recuperados. Como o jogo foi lançado na época do desenho animado Amigos do Aranha, a Estrela de Fogoera uma das opções mais populares.
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Spider-Man Animated Series
Desenvolvedor: Western Technologies/Marvel Software
Sistema: Genesis/Super NES
Ano de lançamento: 1994
Na esteira da série animada para a televisão, Spider-Man Animated Series segue a tradição dos jogos de ação dos anos 90. Seu modo de jogo é - adivinhe? - com scroll horizontal! Treze dos mais mortais vilões do aracnídeo conseguiram escapar da prisão. Claro que, como todo bandidão que se preza, querem vingança contra quem os colocou lá. Com as presenças de Mysterio, Coruja, Halloween, Electro,Camaleão, Lagarto, Doutor Octopus, Venom, Abutre, Rino,Esmaga-Aranha, Besouro e, é óbvio, o Duende Verde. Porém, o Teioso conta com a ajuda de seus amigos doQuarteto Fantástico, que aparecem quando o jogador adquire alguns itens especiais.
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Spider-Man - Web of Fire
Sistema: Sega 32X
Desenvolvedor: Blue Sky
Ano de lançamento: 1995
Mais um jogo do tipo ande pro lado, dê porrada, desta vez para o Sega 32X, um console que não conseguiu se popularizar, o que tornou o jogo bastante raro. Em Web of Fire, o Aranha se vê às voltas com uma ameaça maior do que as que está acostumado. Uma teia de plasma elétrico cercou a cidade de Nova York e só o amigo da vizinhança poderá livrar a Grande Maçã de seu captor. Com uma premissa dessas, até parece que o jogo seria algo notável. Entretanto, é exatamente o mesmo Spider-Man vs. The Kingpin já descrito aqui, contando apenas com novos chefes e recursos melhorados.
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Educacional Spider-Man
Desenvolvedor: Toy Biz
Sistema: IBM PC/Mac
Ano de lançamento: 1995
Um interessante CD-Rom, contendo quatro histórias em quadrinhos do Aracnídeo, incrementadas com animações simples e sons. Todas as HQs trazem momentos relacionados ao legado do Duende Verde. A primeira recapitula a origem do Aranha e mostra uma versão animada da morte do Tio Ben. Trata-se da adaptação de Shadows of Evil Past (Amazing Spider-Man 238), a primeira aparição do Duende Macabro. A partir dela, há links para outras HQs, como a origem do Duende Verde (ASM 40) e outras relacionadas ao tema. Sem dúvida, uma boa tentativa da Marvel de adaptar quadrinhos para novas mídias, coisa que fazem muito bem hoje em dia com osDotComics em seu site oficial.
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Spider-Man/Venom: Separation Anxiety
Desenvolvedor: Software Creations
Sistema: Super NES, Genesis, IBM PC
Ano de lançamento: 1995
Há pouco o que falar sobre Separation Anxiety, de 1995. A idéia aqui foi aproveitar o sucesso de Maximum Carnage, lançando uma continuação. Acontece que alguém na Acclaim, a empresa que lançou o jogo, esqueceu-se de que uma continuação deve ter novidades pra fazer sucesso. Um fiasco.
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Spider-Man Cartoon Maker
Desenvolvedor: Knowledge Adventure
Sistema: IBM PC
Ano de lançamento: 1995
Mais uma idéia diferente. Em Spider-Man Cartoon Maker, o usuário pode criar desenhos animados (não tão animados assim) a partir de uma vasta biblioteca de cenários, objetos, animações, trilhas sonoras etc. O software permite também que se adicionem sons gravados e imagens importadas de outros aplicativos. Depois é só mandar rodar e pronto! Seu próprio desenho do Homem-Aranha na tela do micro. Também foi lançada uma versão do software com os X-Men. O mais interessante é que as duas podem ser combinadas, misturando personagens.
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Marvel Super Heroes
Desenvolvedor: Capcom
Sistema: Arcade, Sega Saturn, PlayStation
Ano de lançamento: 1995 - Arcade, 1997 - Consoles
Criadores da popular série Street Fighter, a Capcom sempre foi sinônimo de jogos de luta. Em 1994, a empresa desenvolveu X-Men: Children of the Atom, o primeiro jogo de combate um contra outro da Marvel, que, em pouco tempo, tornou-se um incrível sucesso. Aproveitando a onda, foi desenvolvido Marvel Super Heroes, com o mesmo engine e simplesmente adicionando aos pupilos de Charles Xavier (Wolverine,Psylocke, Magneto, Fanático, etc) outros heróis e vilões da Casa das Idéias: Hulk, Capitão América, Coração Negro,Shuma Gorath, Doutor Destino, Thanos, Homem de Ferroe (surpresa!), o Homem-Aranha.
O objetivo do jogo era vencer todos os oponentes para ganhar o direito de enfrentar o deus insano Thanos e conquistar a posse da Luva do Infinito. Interessante notar que os golpes especiais, que os lutadores podiam apanhar nas telas, eram justamente as Jóias do Infinito, as pedras preciosas utilizadas na mitologia da Marvel Comics para garantir poderes divinos aos usuários; uma explicação perfeita para os itens especiais sempre presentes em jogos de videogame.
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Spider-Man - The Sinister Six
Desenvolvedor: Byron Preiss Multimedia
Sistema: IBM PC/Windows
Ano de lançamento: 1996
O primeiro jogo (e talvez o único) totalmente voltado para o público infantil. O desafio consiste simplesmente em escolher o caminho que o Aranha deve seguir e vencer alguns desafios lógicos ou atividades simples, todos geralmente resolvidos apenas com o uso do mouse.
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Marvel Super Heroes: War of the Gems
Desenvolvedor: Capcom
Sistema: Super NES
Ano de lançamento: 1996
Em War of the Gems, a Capcom aproveita novamente a idéia das Jóias dos Infinito mas, desta vez, deixa de lado as lutas, para fazer um jogo tradicional de ação. Cabe ao Homem-Aranha, juntamente com Capitão América, Hulk, Wolverine eHomem de Ferro, enfrentar o vilão Thanos e suas hordas de asseclas para salvar o universo. Bons gráficos e ótima diversão.
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Marvel Super-Heroes
Creativity Centre Spider-Man
Desenvolvedor: Cloud 9 Interactive, Inc
Sistema: IBM PC/Mac
Ano de lançamento: 1997
Um CD-Rom educativo, que ensina o usuário a escrever e desenhar quadrinhos à maneira Marvel. A idéia do software é bem interessante: um supervilão infiltrou-se nos estúdios da Marvel Comics e cabe a você, com a ajuda do lendário Stan Lee, salvar a produção do dia terminando uma história do Homem-Aranha.
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Marvel Super Heroes vs. Street Fighter
Desenvolvedor: Capcom
Sistema: Arcade, Japanese Saturn, PlayStation
Ano de lançamento: 1997
Marvel Super Heroes vs. Street Fighter é uma variação de outro sucesso da Capcom, X-Men vs. Street Fighter. O jogador deve escolher uma dupla de personagens do universo Marvel ou de Street Fighter e combater dois oponente. Lutadores feridos podem ser colocados para descansar enquanto um outro assume o combate. A opção de equipe foi desabilitada no Playstation por limitações de hardware.
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Marvel vs. Capcom
Desenvolvedor: Capcom
Sistema: Arcade, Dreamcast
Ano de lançamento: 1998
Com o sucesso de Marvel Super Heroes vs. Street Fighter, nada mais natural do que lançar uma versão ainda mais turbinada do jogo. Em Marvel vs. Capcom, os heróis da Casa das Idéias confrontam, em lutas impressionantes e cheias de recursos, as personagens da Capcom. Confira a lista dos combatentes que podem ser escolhidos: Capitão América,Captain Commando, Chun-Li, Gambit, Hulk, Jin, Megaman,Morrigan, Ryu, Strider Hiryu, Venom, War Machine,Wolverine, Zangief e o Homem-Aranha, além de vinte outros que aparecem durante as partidas como auxílio extra.
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2000 Em Diante
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Spider-Man
Desenvolvedor: Neversoft/Activision
Sistema: PlayStation, N64, IBM PC/Mac, Game Boy Color, Dreamcast
Ano de lançamento: 2000
Chega o século XXI, e com ele o primeiro jogo totalmente 3-D do Escalador de Paredes. O novo videogame do Homem-Aranha traz o Aracnídeo do jeito que ele deve ser: lutando, saltando, escalando e balançando pela cidade de Nova York totalmente em três dimensões, tudo isso com um sistema de luta muito bem desenhado. Ah, como bônus para os fãs do herói, seu co-criador, Stan Lee em pessoa, narra o jogo. Alguns detalhes interessantes que tornam o game ainda mais divertido são a utilização do sentido de aranha para identificar situações de perigo e a necessidade de adquirir material a fim de criar fluido de teia. O melhor game do amigo da vizinhança até aqui.
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Marvel vs. Capcom 2
Desenvolvedor: Capcom
Sistema: Arcade, Dreamcast
Ano de lançamento: 2000
Mais uma vez, as personagens da Marvel confrontam-se com os da Capcom. Desta vez, 56personagens dividem a tela, entre lutadores e especiais, com a vantagem do poder de processamento do Dreamcast, que permite a utilização de até seis oponentes ao mesmo tempo! Diversão absolutamente insana!
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Spider-Man 2: The Sinister Six
Desenvolvedor: Activision
Sistema: Game Boy Color
Ano de lançamento: 2001
Tia May foi seqüestrada pelo Dr. Octopus e cabe ao Amigo da Vizinhança partir em seu resgate. O que o Aracnídeo não sabe é que se trata de uma armadilha engendrada pelos seus inimigos mais terríveis, entre eles, Electro, Kraven, Rino e o Duende Verde.
Em sua segunda versão para o Game Boy Color, o Homem-Aranha volta ao fatídico início dos anos 90 com um sistema de jogo baseado em rolagem de plataforma horizontal e porrada pra todo lado. Como se o mercado de games já não estivesse saturadíssimo de jogos do tipo.
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Spider-Man: Enter Electro
Desenvolvedor: Activision
Sistema: Game Boy Color
Ano de lançamento: 2001
Spider-Man, lançado em 2000, foi um grande sucesso no Playstation. Spider-Man: Enter Electro é a continuação direta do jogo, aproveitando todo o engine criado para o primeiro e dando alguns retoques e novas implementação, com a inclusão de novos movimentos. Quem também está de volta é Stan Lee, novamente na posição de narrador. Os fãs também notarão algumas surpresas interessantes, como capas clássicas dos gibis do Cabeça-de-Teia escondidas pelos cenários. Enfim, uma boa seqüência e provavelmente um dos últimos jogos a serem lançados para o primeiro Playstation.
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Spider-Man: Mysterio’s Menace
Desenvolvedor: Activision
Sistema: Game Boy Advance
Ano de lançamento: 2001
Mysterios Menace é o primeiro título do Homem-Aranha a aparecer no Game Boy Advance. Passado em Nova York (onde mais?), permite que se controle o Aranha contra Mysterio e suas ilusões mortais. Apesar de ser mais um jogo de plataforma, parece ter agradado aos usuários de Game Boy Advance, que o acharam um dos mais legais para o portátil até agora.
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Spider-Man: The movie game
Desenvolvedor: Activision
Sistema: Game Boy Color
Ano de lançamento: 2002
O primeiro game a mostrar a origem do super-herói chegou só em 2002. Trata-se de Spider-Man: The Movie, a adaptação para os games do primeiro longa-metragem feito para a telona sobre o Amigo da Vizinhança. Seu grande diferencial é o poder de processamento dos consoles nos quais roda, todos máquinas da mais avançada geração dos videogames na época: Playstation 2, Nintendo Game Cube, XBox, Game Boy Advance e PCs.
Dentre as inovações sensacionais do game, merece destaque o novo modo de combate aéreo, que permite ao Aranha enfrentar seus inimigos no ar, enquanto se balança pelos arranha-céus de Nova York. Também são simplesmente de tirar o fôlego a resolução das imagens, os detalhes de cenários e a fluidez de movimentos.
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Spider-Man 2
Desenvolvedor: Activision
Sistema: PS2, GC, Xbox, PSP, PC
Ano de lançamento: 2004
Com o sucesso do filme e do primeiro game, o lançamento de um novo capítulo na saga do Aranha era inevitável. Os consoles PS2, GC e Xbox receberam uma versão baseada no conceito de "mundo aberto" popularizado por Grand Theft Auto, permitindo aos jogadores exploraram Manhattan e as ilhas Roosevelt, Ellis e Liberdade. As outras versões, porém, incluindo a para PCs, têm foco na aventura tradicional, com rolagem lateral.
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Spider-Man & Friends
Desenvolvedor: Activision
Sistema: PC
Ano de lançamento: 2005
Game infantil, focado em aprendizado através de quebra-cabeças e jogos educativos.
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Ultimate Spider-Man
Desenvolvedor: Activision
Sistema: GameCube, Xbox, PlayStation 2, Nintendo DS, PC, Game Boy Advance.
Ano de lançamento: 2005
Desta vez, os jogadores não comendaram a versão tradicional do herói, mas o Aranha Ultimate, a versão moderninha do personagem, publicada no Brasil no gibi Marvel Millennium.
A trama original da aventura foi escrita pelo superastro da Marvel, Brian Michael Bendis, responsável pelo gibi Ultimate Spider-Man. Dessa forma, ela se integra às histórias em quadrinhos, respeitando esse universo como pouquíssimos games o fazem. Os traços do jogo também seguem fielmente o estilo do ilustrador Mark Bagley. Esses dois elementos garantem a sensação de estarmos soltos dentro de uma aventura do aracnídeo nos quadrinhos. Sim, soltos, já que os cenários são gigantescos e podem ser explorados incansavelmente. Há, claro, missões básicas a serem cumpridas - tanto pelo Teioso como pelo seu inimigo, o Venom, que também pode ser controlado -, mas as pequenas tarefas do dia-a-dia do herói também estão presentes, como ajudar pessoas em perigo tirando-as das mãos de criminosos, ou de um terraço em colapso.
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Marvel Nemesis: Rise of the Imperfects
Desenvolvedor: Activision
Sistema: Nintendo GameCube, PlayStation 2, Xbox, PSP e Nintendo DS.
Ano de lançamento: 2005
O Homem-Aranha é um dos personagens jogáveis de Marvel Nemesis: Rise of the Imperfects, videogame que colocou os maiores super-heróis da Casa das Idéias contra uma nova equipe de superseres da EA. São 12 personagens que lutam em ambientes interativos 3D. Cada um tem os mesmos poderes e habilidades que demonstra nos quadrinhos.
Antes do lançamento do game foi publicada a HQ Marvel Nemesis: The Imperfects, minissérie em seis edições que serviu de prelúdio para o jogo. Na história, criada por Greg Pak, Niles Van Roekel, um cientista maligno, chega ao planeta Terra para conduzir seus experimentos sinistros. Ele transforma qualquer criatura - da mais tímida à mais poderosa - em perigosas máquinas de combate tecnológicas. A cada mil anos ele passa por aqui para testar suas monstruosidades, mas desta vez encontrou heróis como o Coisa, Wolverine, Homem-Aranha e Elektra, que acabaram envolvidos na aventura.
Cada uma das seis edições da HQ, com ilustrações do brasileiro Renato Arlem (Stormwatch, Action Comics), apresentou um dos novos personagens da EA.
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Marvel Ultimate Alliance
Desenvolvedor: Activision
Sistema: Xbox, Xbox 360, PlayStation 2, PSP, PlayStation 3, Game Boy Advance, Wii e PC
Ano de lançamento: 2006
O Aranha também aparece em Ultimate Alliance, jogo de estratégia cooperativa com elementos de RPG. Além dele, 140 personagens Marvel podem ser encontrados na aventura, dos quais 20 são controláveis. São heróis e vilões que vão do primeiro escalão da Casa das Idéias até os mais ralés.
O roteiro da aventura é de C.B. Cebulski (Mangaverso Marvel), que sofreu pra colocar juntos heróis e vilões de cenários distintos. A possibilidade criativa - 140 personagens - exigia uma saga grandiosa, como os eventos bombásticos anuais dos quadrinhos. Mas o escritor, que não é dos melhores na folha de pagamento da empresa, traz uma trama picotada, cheia de missões pequenas e às vezes irrelevantes, que se preocupa mais com as mudanças frequentes de cenário e ameaças do que com a relevância da história. Há, sim, uma premissa básica, que tem o Doutor Destino por trás, mas é meio difícil de engolir. Melhor faria a Marvel se tentasse dar aos games uma aventura como as que produz na nona arte.
Ignorando esse aspecto, Ultimate Alliance é uma ótima diversão. A idéa básica do jogo segue igualzinha, com o foco nas inúmeras opções de personalização dos heróis. Entre uma fase e outra de pancadaria, é hora de dividir pontos, armamentos, elaborar táticas e colher os resultados, criando e controlando equipes de quatro super-heróis dentre os vinte disponíveis. Como nas edições de Legends, é preciso equilíbrio entre força bruta, poderes de longo alcance e capacidades específicas, como vôo ou teleporte. São centenas de poderes disponíveis para aprendizado e desenvolvimento, além de equipamentos e uniformes a serem empregados para ampliar defesas ou outros atributos. É possível também trocar uniformes entre diversas versões dos gibis, pegar itens escondidos, como capas clássicas de quadrinhos, e - se a sua combinação de superequipe ficar perfeita - obter bônus em defesas e ataques.
Os desafios de treinamento foram aprimorados em relação a outro game do gênero, X-Men Legends 1 e 2, ganhando mais relevância. Agora encontram-se nas diversas missões discos holográficos, com os quais é possível jogar momentos cruciais da vida de personagens diversos, como origens. São desafios de tempo e habilidade que dão pontos e dinheiro, além de maior compreensão do passado dos personagens. Outra grande novidade é o módulo de criação de superequipe. Nele, é possível agrupar seus heróis favoritos, dar um nome a eles, e tentar conquistar status. Missões bem-sucedidas dão ao grupo habilidades em conjunto que só combatentes do crime acostumados a trabalhar juntos têm.
Os gráficos e complexidade das fases também foram melhorados, tornando Ultimate Alliance um jogo indispensável para quem aprecia o gênero dos super-heróis.
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Spider-Man: Battle for New York
Desenvolvedor: Activision
Sistema: DS, GBA
Ano de lançamento: 2007
Exclusivo para portáteis, Spider-Man: Battle for New York dá aos jogadores a chance de experimentar o "lado negro", já que o Duende Verde poderá ser selecionado para jogar. A idéia segue mais ou menos a linha de Ultimate Spider-Man, no qual é possível comandar o Aranha e o Venom. A ação se desenrola dentro de uma história inédita na qual os jogadores podem escolher como e quando atualizar seus poderes.
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Spider-Man 3
Desenvolvedor: Activision
Sistema: PS3, Xbox 360, Wii, PS2, PSP, Nintendo DS
Ano de lançamento: 2007
O sistema de "mundo aberto" do segundo game baseado no filme é expandido, abrangendo agora também quilômetros de esgotos e sistemas de metrôs. O sistema de combate - tanto aéreo quanto terrestre - também ganhou implementações, com novos golpes e movimentos. Pela primeira vez no Wii, o aracnídeo desfruta do sistema de controle remoto wiimote, com golpes criados especialmente para o console.
Como no filme, parte do jogo coloca os fãs no controle do Aranha vestindo o Uniforme Negro. Nesses segmentos, seus golpes e habilidades ficam muito mais brutais. Confira abaixo imagens do game na galeria de fotos.
Anos 60
A origem do herói, o surgimento de coadjuvantes de peso dos quadrinhos como Gwen Stacy, Mary Jane Watson, J.Jonah Jameson entre outros, as primeiras aparições de vilões como Duende Verde, Dr.Octopus, Lagarto, Mysterio, Kraven, Rei do Crime e muitos outros, vale citar que já em seus primeiros anos, o Homem-Aranha já possuía uma respeitável galeria de vilões, e por fim os primeiros aliados no “mundo do super herois” como o Quarteto Fantástico e o Demolidor.
Amazing Fantasy #15
Enfim, os primeiros passos na carreira do herói e que definiram tudo o que ele representa, um cara comum, que enfrentava não só super vilões, mas também problemas da vida real, como estudar para provas da escola e mais tarde da faculdade, conseguir dinheiro para pagar as contas e ajudar a tia doente, sofrer bullying em seus tempos de escola, pegar resfriados, lidar com relacionamentos amorosos etc.
The Amazing Spider-Man Annual #1
Como já mencionei, em seus primeiros anos, o Aranha já possuía uma vasta e interessantíssima galeria de vilões, não seria surpresa se em certo ponto, alguns destes vilões unissem forças para tentarem acabar com seu inimigo em comum, assim em “The Amazing Spider-Man Annual #1″ surgiu o Sexteto Sinistro, grupo de vilões liderado pelo Dr.Octopus e formado por Mysterio, Kraven, Abutre, Electro, Homem Areia e o próprio Octopus, bom basta dizer que no fim da história o plano dos vilões não deu certo e eles acabaram derrotados.
The Amazing Spider-Man #33
A saga do Planejador Mestre(história também intitulada “If this be my destiny…”) é considerada o auge da parceria de Stan Lee e Steve Ditko nas histórias do Homem-Aranha, foi publicada do número 31 a 33 da revista “The Amazing Spider-Man”, e mostrava o Aranha enfrentando o misterioso Planejador Mestre, um vilão que pretendia dominar o submundo de Nova York ao mesmo tempo em que sua tia May estava no hospital entre a vida e a morte, e saga deve ser lembrada por dois motivos em especial, foi aqui que ocorreu a primeira aparição do grande amor da vida de Peter, Gwen Stacy, os dois se conhecem quando Peter vai para faculdade, aliás, foi lá que ele conheceu também Harry Osborn, mas voltando ao casal, o relacionamento dos dois foi sendo desenvolvido ao longo dos anos, no início Peter mal reparava em Gwen devido a estar com muitas preocupações na cabeça, a garota achava que ele a esnobava, mas com o passar do tempo tudo se acertou e os dois se apaixonaram, teriam se casado se o destino não tivesse interferido, mas isto é história para mais adiante, o outro motivo é que nesta história está contida uma das mais heroicas cenas das HQs do Aranha e até dos quadrinhos em geral. Ao fim desta história o Homem-Aranha descobre que o Planejador Mestre era na verdade o Dr.Octopus, no clímax da batalha, o esconderijo do vilão começa a ruir e o Aranha fica preso embaixo de diversos destroços, ao mesmo tempo que o local está se inundando, visto que este esconderijo ficava debaixo da água, foram diversas páginas mostrando o herói se esforçando ao máximo para erguer as ferragens que o prendiam, a tensão era tanta que em certo ponto o Aranha desiste de tentar e percebe que talvez aquele seja o seu fim, porém, ele começa a lembrar daqueles que dependem dele, e em uma cena épica cria forças e se liberta, pouco tempo depois desta história a dupla Lee e Ditko se separaria com Ditko deixando as histórias do Aranha devido a desavenças entre ele e Stan Lee.
The Amazing Spider-Man #39 / The Amazing Spider-Man #44
Na edição 38, Steve Ditko deixa a revista do personagem sendo substituído por John Romita.Sr, uma das desavenças que resultou na saída de Ditko, era em relação a verdadeira identidade do Duende Verde, Lee queria que o Duende fosse Norman Osborn, o pai do melhor amigo de Peter, Harry Osborn, já Ditko queria que o Duende se relasse como um coadjuvante mais antigo do personagem, Ned Leeds, colega de trabalho de Peter no Clarim Diário, curiosamente, anos mais tarde, Leeds seria revelado como sendo uma das pessoas a usar a máscara do Duende Macabro. Já na estréia de Romita na edição 39, começava a história em duas partes que iria revelar a verdadeira identidade do Duende Verde, que a tempos vinha atormentando o Aranha, mas o vilão sempre escapava do herói no final, desta vez, a coisa foi diferente, na história, o Duende segue o Aranha para descobrir a identidade secreta do herói, o vilão toma a maior cuidado em manter distância, devido ao sentido aranha de Peter, o sentido inclusive é acionado, o herói percebe que tem algo errado, mas ao olhar a sua volta e não enxergar nada acaba achando que está imaginando coisas, assim o Duende vê quando o Aranha entra em um beco e alterna para Peter Parker, após isto, o vilão segue Peter até em casa onde ataca o herói em sua identidade civil, preocupado com a tia May que estava na casa logo a frente, Peter meio que se deixa capturar pelo Duende, então ele é levado para o esconderijo do vilão, lá ele é preso, e achando que sua vitória estava garantida o Duende revela sua identidade e toda a sua história para Peter, que reconhece ele como sendo o pai de seu amigo Harry, enquanto Osborn estava distraído contando sua história para Peter, o mesmo se liberta e rapidamente alterna para o seu traje de Homem-Aranha, eles lutam e o Duende é finalmente derrotado e desmaia devido a uma pequena explosão no local, em poucos momentos Osborn acorda sem quaisquer memórias relacionadas a sua identidade de Duende Verde e nem ao Homem-Aranha, percebendo isto, o Aranha tira o traje de Duende de Norman e o leva para casa, pois não queria que o pai de seu amigo fosse preso, afinal, ele tinha perdido a memória, porém, mal sabia o Aranha que as memórias de Osborn retornariam diversas vezes, mas sempre com o vilão acabando derrotado e perdendo suas memórias de Duende Verde, isso até um derradeiro acontecimento, mas este eu vou citar só no próximo texto.
The Amazing Spider-Man #50
Outra HQ memorável da época foi “The Amazing Spider-Man #50″, intitulada “Spider-Man No More”, na trama, Peter passa por um momento difícil, sua tia fica doente(que novidade), suas notas da faculdade estão baixas, e pra completar J.Jonah Jameson oferece uma recompensa pela captura do Homem-Aranha, sob pressão, Peter toma uma decisão drástica, e desiste de ser o Homem-Aranha, em uma das cenas mais antológicas das HQs, Peter joga seu uniforme de Aranha numa lata de lixo em um beco e sai andando na chuva cabisbaixo (esta cena foi muito bem adaptada no filme Homem-Aranha 2), a partir daí, a vida de Peter começa a mudar, arranja mais tempo para cuidar da tia, para a faculdade e para o seu relacionamento com Gwen Stacy. Esta edição também merece ser lembrada por se tratar da primeira aparição do Rei do Crime, um dos principais inimigos do Aranha e do universo Marvel em geral, continuando, o Rei do Crime se aproveita do sumiço do Aranha para tomar conta de vez do submundo do crime da cidade, a taxa de criminalidade não pára de subir, ao final da história, Peter entra em ação para salvar um vigia que se tratava de um senhor de idade de dois bandidos, ao salvar este senhor, Peter percebe que o velho vigia o lembra de alguém, mas na hora ele não consegue saber quem, após isto, Peter pára para refletir e aí sim cai a ficha, o senhor que acabara de salvar o lembrava de seu falecido tio Ben, e após refletir sobre toda a sua origem, ele percebe que ele precisa ser o Homem-Aranha, e decide voltar a ser o herói mascarado.A partir desta história, o Rei do Crime se tornou um dos vilões mais recorrentes nas HQs do Aranha.
Anos 70
Uma época marcante para o personagem, “The Amazing Spider-Man” chegava em sua edição número 100 e trazia o início da saga dos seis braços e a estréia do vilão Morbius, outro vilão que fez sua estréia nesta época foi o Cabeça de Martelo. Nos anos 70 a revista do personagem ainda tocou num assunto muito importante, as drogas, mostrando o melhor amigo de Peter Parker, Harry Osborn (filho de Norman Osborn, o Duende Verde) sucumbindo ao vício às drogas, inclusive este é um dos acontecimentos que mais tarde acarretaria um dos momentos mais trágicos (senão o mais trágico) na vida do personagem, mas para chegar lá primeiro tenho que mencionar ainda a trágica morte do Capitão George Stacy.
The Amazing Spider-Man #90
Pai de Gwen Stacy a namorada de Peter, o Cap.Stacy morreu de forma dramática ao impedir que um garoto fosse atingido pelos destroços de uma chaminé (The Amazing Spider-Man #90), isso se deu devido a uma luta entre o Homem-Aranha e o Dr.Octopus que ocorria em no alto de um prédio, em uma tentativa desesperada de salvar seu amigo e sogro, o Homem-Aranha tenta sem sucesso levar o Cap.Stacy pra o hospital, mas ele acaba morrendo nos braços do herói, porém, antes de morre, o capitão Stacy revela saber a tempos que Peter é o Homem-Aranha, e ainda lhe pede que cuide muito bem de sua filha Gwen (algo no qual o Aranha também fracassaria tempos depois), após a morte do capitão Stacy, a relação de Peter e Gwen acaba ficando conturbada pelo fato de a jovem culpar o Homem-Aranha pela morte de seu pai, sem saber que o Aranha era na verdade Peter(diferente do novo filme, Gwen nunca soube que Peter era o Aranha), ela acaba indo viajar a Paris, e passa algumas semana por lá.
The Amazing Spider-Man #100 / The Amazing Spider-Man #101
Em “The Amazing Spider-Man #100″, edição comemorativa, começava a saga dos seis braços, história que teve início na edição 100 e sua conclusão na edição 102, na trama, Peter mais uma vez quer deixar de ser o Homem-Aranha, para isto, ele desenvolve uma fórmula química que supostamente faria com que os seus poderes de aranha desaparecessem, porém, o soro causa o efeito inverso, fazendo com que os poderes de Peter se desenvolvam ainda mais, ao ponto de crescerem 4 novos braços extras em seu corpo, desesperado, Peter vai atrás da ajuda do Dr.Connors, chegando no laboratório do Dr.Connors, o Homem-Aranha é confrontado por Morbius, Connors surge no meio da confusão e acaba se transformando no Lagarto, ele acaba sendo mordido por Morbius e de algum modo a mordida permitiu que a mente de Connors tomasse o controle na forma do Lagarto, o vilão escapa, após isto o Aranha e o Lagarto(com a mente do Connors) descobrem que o sangue de Morbius é a chave para criar um antídoto para os dois (Homem-Aranha e Lagarto), os dois partem no encalço de Morbius e durante este meio tempo, teve pelo menos um momento onde a mente do Lagarto tomou conta do Dr.Connors e ele atacou o Aranha, mas no fim eles conseguem atingir o seu objetivo, o Aranha volta ao normal, assim como o Connors (mas ele voltaria a se transformar no Lagarto diversas vezes ao longo dos anos). Complementando, Michael Morbius era um bioquímico ganhador de um prêmio Nobel que possuía uma rara doença sanguínea, em sua busca por uma cura, ele passa a estudar os morcegos, passando a fazer um tratamento experimental usando os morcegos e eletro choques, ao invés de curá-lo, ele acaba desenvolvendo as habilidades e a sede de sangue de um vampiro, porém, vale mencionar, ele não é um vampiro “real”, ele é um vampira criado através da ciência, daí o nome “Morbius O Vampiro Vivo”, pq vampiros de verdade são mortos vivos, e Morbius era um vivo, parece até meio besta falando isso assim, mas é isto mesmo, mas todo mundo sabe que no universo Marvel existem vampiros reais.
The Amazing Spider-Man #122
Devido às drogas, Harry Osborn acaba ficando em uma cituação crítica, entre a vida e a morte, isto faz com que Norman Osborn recupere “mais uma vez” suas memórias de Duende Verde, mais enlouquecido do que nunca, o Duende Verde, de certa forma culpando o Homem-Aranha pelo estado de Harry, sequestra Gwen Stacy levando-a para a ponte do Brooklin, o Aranha vai em seu encalço e lá os dois se confrontam, em meio a luta, Gwen, que estava desacordada, cai da ponte, e numa tentativa desesperada de salva-la Peter lança um fio de sua teia que acerta o pé da moça, porém, o impacto da súbita parada no ar quebra o pescoço da jovem(The Amazing Spider-Man #121), porém quando o Aranha puxa o corpo de Gwen de volta para seus braços o Duende Verde o chama de tolo dizendo que ela já estava morta antes da queda, isso sempre foi uma dúvida recorrente, mas a página da HQ deixa bem claro através da onomatopéia “SNAP” que este seria o estralo do pescoço da personagem se quebrando, a teia do Aranha é elástica, porém acho que neste caso o herói estava tão desesperado que lançou a teia e assim que ela atingiu Gwen ele puxou no mesmo momento sem dar chance para a elasticidade da teia, daí ocorreu o impacto que quebrou o pescoço dela, enfim, após isto o Duende foge mais uma vez, os dois voltam a se encontrar horas mais tarde em m dos esconderijos do Duende Verde, tomado pela fúria o herói quase mata o vilão a socos, mas volta a sí a tempo, o Duende aproveita este momento de confusão e distração do Aranha para surpreende-lo com seu planador, porém graças ao seu sentido de aranha o herói esquiva bem à tempo e o planador atinge o próprio Duende, que morre empalado em sua própria arma (The Amazing Spider-Man #122), esta que é uma das melhores histórias do personagem(senão a melhor) promete ser adaptada na nova franquia do personagem no cinema, pelo menos, tudo indica para isso.
The Amazing Spider-Man #136
Tempos depois da morte de Gwen e de Norman Osborn, Harry Osborn se torna o novo Duende Verde (The Amazing Spider-Man #136), porém, não era tão perigoso quanto seu pai Norman, mas mesmo assim, a carga emocional envolvendo os confrontos entre o Aranha e o Duende ficaram ainda maiores, pois desta vez vez não era mais o “pai do melhor amigo de Peter” e sim “o próprio (ex) melhor amigo” debaixo da máscara do Duende.
The Amazing Spider-Man #144 / The Amazing Spider-man #149
Outra história deste período a ser citada é a “A Saga Original do Clone”, uma história que tantos problemas geraria lá nos anos 90, na história ao chegar de uma viagem Peter chega em seu apartamento para encontrar sua falecida namorada Gwen Stacy, ele entra em choque, mas tarde é descoberto que ela era um clone da Gwen original criada pelo vilão Chacal, que tbm criou um clone do próprio Homem-Aranha, ao final da história, os dois Aranhas lutam, o local da luta desaba, o Chacal some e um dos Aranhas morre neste momento, o Aranha que viveu mais tarde se livra do corpo de seu clone em uma chaminé de uma fábrica, o número seguinte da revista mostraria Peter confuso, pois ele não sabia se ele era o Peter original ou o Clone, pq afinal, o clone possuia todas as memórias do original, mas no fim ele percebe que ele é o original pois ele ama Mary Jane, enquanto o clone ainda amaria Gwen Stacy, esta saga do clone fui publicada da edição 144 a 149 de “The Amazing Spider-Man”, já a história que mostrava o Aranha em dúvida se ele seria o Peter verdadeiro ou o clone, foi publicada em “The Amazing Spider-Man #150. Complementando, o vilão Chacal era na verdade Miles Warren, um professor que dava aula para Peter e Gwen na faculdade, ele era secretamente apaixonado por Gwen, e quando ela morreu, culpou o Aranha pelo ocorrido, e acabou surtando, se tornando o Chacal, como era professor, ele possuía o DNA de todos os seus alunos e foi assim que ele descobriu que Peter era o Homem-Aranha, e foi assim que ele clonou Peter e Gwen lá na primeira saga do clone, já o fato de ele ter este conhecimento sobre clonagem, bem, isso já é uma outra longa história.
The Amazing Spider-Man #129
Vale lembra também que pouco antes desta saga do clone ocorreu, na revista do Aranha, a primeira aparição de Frank Castle, o Justiceiro(The Amazing Spider-Man #129), que por um tempo atuou como coadjuvante nas HQs do Aranha, mas com o tempo se tornou popular ao ponto de ganhar título próprio, se tornando um personagem independente. Em sua primeira aparição, pouco se sabia sobre a história do personagem, apenas que ele era um vigilante que matava criminosos a sangue frio, na trama (que também era a primeira aparição do vilão Chacal), o Chacal fazia com que o Justiceiro pensasse que o Homem-Aranha era o assassino de Gwen Stacy, assim, o anti herói sai a caça do Homem-Aranha, no fim da história, o Aranha convence o Justiceiro de que ele havia sido enganado pelo Chacal, furioso, ele deixa o Aranha para trás e vai embora, porém, o Aranha e o Justiceiro voltariam a se encontrar outras vezes.
The Amazing Spider-Man #185
No final dos anos 70, Peter se formava na faculdade de química(acho que era isto mesmo que ele cursava), em “The Amazing Spider-Man #185″, curiosidade, ele entrou para a faculdade em “The Amazing Spider-Man #31″, lá nos anos 60.
The Amazing Spider-Man #194
Ainda no final dos anos 70, em “The Amazing Spider-Man #194″ surgiu Felícia Hardy, a Gata Negra, era uma ladra que acaba se apaixonando pelo o Aranha, largando assim a vida de crimes para se tornar sua parceira, os dois começam um relacionamento, que vai muito bem até o momento em que o Aranha revela sua identidade secreta para ela, nesta hora, o relacionamento deles esfria, pois Felícia percebe que ela gostava do heroico Homem-Aranha, e não do cara comum e pobretão que era Peter Parker, o relacionamentos deles acabou chegando ao fim nos anos 80, mas mesmo assim ao longo dos anos os dois sempre mantiveram um certo afeto mútuo, e vez ou outra, acabam “relembrando” os velhos tempos.
Anos 80
Os anos 80 marcam o surgimento de 2 vilões que dariam muita dor de cabeça para o amigo da vizinhança, Duende Macabro e Venom, a morte de um antigo inimigo e de mais um aliado, mas também traria a alegria de seu casamento com Mary Jane.
The Amazing Spider-Man #250 / The Amazing Spider-Man #251
Norman Osborn (Duende Verde), possuía diversos esconderijos espalhados pela cidade, apesar de Harry Osborn ter assumido a identidade de Duende Verde após a morte de seu pai, Harry não tinha nem como saber a localização de “todos” os esconderijos que seu pai mantinha, enfim, certo dia um criminoso encontra acidentalmente um dos muitos esconderijos de Norman Osborn, o bandido conta ao seu misterioso chefe sobre este esconderijo do Duende Verde, mas não é revelada a identidade desta figura misteriosa, que acaba por matar o seu capanga para que ninguém mais além dele soubesse da localização deste esconderijo, ele rouba os equipamentos do antigo Duende Verde, aprimora o soro que dava poderes a Norman Osborn, cria um traje e se torna o Duende Macabro , começava assim um dos maiores mistérios da vida do Aranha e dos quadrinhos dos anos 80. A saga do Duende Macabro teve diversas reviravoltas, com o herói desmascarando o vilão mais de uma vez mas no fim, a pessoa que estava debaixo da máscara acabava por não ser o verdadeiro Duende Macabro, um dos indivíduos debaixo da máscara do Duende acaba por se revelar Flash Thompson, o antigo bully de Peter na escola e atual amigo, porém está não passava de uma armação do verdadeiro Duende Macabro para que Flash levasse a culpa por seus crimes porém ele é inocentado, após isto, o repórter do Clarim Diário Ned Leeds(antigo coadjuvante das HQs do Aranha) que era casado com a secretária do Clarim Diário Betty Brant(outra antiga coadjuvante do Aranha), também acaba sendo incriminado pelo verdadeiro Duende Macabro, Ned Leeds acaba assassinado a mando de Jason Macendalle, o vilão Halloween, que pensava que Leeds era o verdadeiro Duende, e ao matá-lo, Jason assume a identidade de Duende Macabro, porém tempos depois ele acaba preso e morto pelo verdadeiro Duende Macabro mas não antes de dizer que o Duende Macabro antes dele era Ned Leeds, felizmente graças ao Homem-Aranha e Betty Brant a verdade é revelada, Roderick Kingsley, um empresário do ramo da moda que secretamente era um chefe do crime, era o verdadeiro Duende Macabro, assim Kingsley é levado a justiça.
Secret Wars #8 / The Amazing Spider-Man #252
Durante a mega saga Guerras Secretas, história que levou diversos heróis e vilões da Marvel a um planeta desconhecido para lutarem entre si em uma guerra do bem contra o mal, lá, o uniforme do Aranha é danificado, e usando a tecnologia disponível no planeta, o herói cria um novo uniforme, uma uniforme negro que possuía diversas vantagens, ele podia ser “ativado” com um simples comando mental, assim o herói já estava vestido para a ação em questão de uns 2 segundos, ele também se auto-concertava, e de quebra ainda ampliava todos os poderes do Aranha, sem falar que ele produzia a própria teia, assim o herói não precisava mais de seus icônicos lançadores de teia, quando volta a Terra, o Aranha passa muito tempo usando seu novo uniforme, mas percebe que está ficando cada vez mais raivoso e violento, assim ele pede ajuda ao Sr.Fantástico, que acaba descobrindo que o uniforme é na verdade um parasita, um simbionte que precisa de um hospedeiro para sobreviver, eles descobrem que o alien tem uma fraqueza contra o som alto e ao fogo, com a ajuda do líder do Quarteto Fantástico o Aranha se separa do simbionte que acaba sendo aprisionado no edifício do Quarteto Fantástico, porém, mesmo após se livrar do alien, o herói costura um novo uniforme negro, e passa a alternar os uniformes, usando o vermelho e azul de dia e o preto a noite.
Peter Parker: The Spectacular Spider-Man #107 / Peter Parker: The Spectacular Spider-Man #110
A morte de Jean Dewolf (capitã de polícia e aliada do Aranha) foi publicada na revista “Peter Parker: The Spectacular Spider-Man” da edição 107 à 110, na história, um serial killer conhecido como Devorador de Pecados acaba assassinando a amiga do Aranha, Jean Dewolfe, e um antigo professor de Matt Murdock (o Demolidor), assim, os dois heróis partem em busca do assassino, os dois tem seus desentendimentos na história devido aos seus ideais seus (ligeiramente) diferentes métodos de agir, o curioso da história, é que o criminoso Devorador de Pecados, era um assassino comum, nada de super poderes apenas uma arma, enfim, essa história também deve ser considerada marcante pois foi nela que o Homem-Aranha e o Demolidor selaram um laço de confiança mútua onde os dois revelaram suas identidades secretas entre si. Outro fato marcante dessa história, é que foi nela em que surgiu o ódio de Eddie Brock pelo Aranha que no futuro daria origem a Venom, Eddie era um ótimo repórter que conseguiu uma entrevista exclusiva com um homem que confessava ser o Devorador de Pecados, porém, quando o Homem-Aranha prendeu o Devorador de Pecados, foi descoberto que o assassino era na verdade o substituto de Jean Dewolfe na polícia, um ex agente da SHIELD que havia surtado, ou seja, o cara que havia dado uma entrevista exclusiva para Brock não passava de um maluco em busca de atenção, o jornal em que Eddie trabalhava teve que se retratar, e demitiu Brock, a partir daí a vida de Eddie começou a ruir, o que fez com que o seu ódio pelo o Homem-Aranha crescesse ainda mais, e no futuro, como já mencionei, unido a simbionte daria origem a Venom.
The Amazing Spider-Man Annual #21
Em “The Amazing Spider-Man Annual #21″ foi publicada a história “O Casamento”, o casamento de Peter Parker e Mary Jane Watson, após ter recusado o primeiro pedido de casamento de Peter, Mary Jane finalmente aceita se casar com ele. Na história o Aranha relembra o seu passado, vai a sua despedida de solteiro, se atrasa para o próprio casamento, e é obrigado a entrar em ação(como Homem-Aranha) em sua lua de mel. Esta história marcou a transição definitiva de Peter para a vida adulta(lembrando que quando se tornou o Homem-Aranha, Peter tinha apenas 15 anos), pois agora ele tinha que se preocupar com a possibilidade de ter filhos, cuidar de Mary Jane, entre outras coisas de uma vida pós-casamento. Complementando, neste momento, Mary Jane já sabia que Peter era o Aranha, na verdade, a muito tempo ela havia revelado para Peter que sabia tempos que ele era o Aranha, ela descobriu sozinha que ele era o Aranha.
Web of Spider-Man #32 / The Amazing Spider-Man #294
Uma das melhores histórias do Aranha foi publicada (dividida em 6 partes) neste período e se estendeu por diversos títulos do Aranha(The Amazing Spider-Man 293 e 294, Web of Spider-Man 31 e 32, The Spectacular Spider-Man 131 e 132), em “A Última Caçada de Kraven”(ou “Terrível Simetria”), Kraven o caçador retorna mais obcecado do que nunca em caçar o Aranha, após diversos anos de derrotas ele bola um plano para derrotar o herói e tomar o seu lugar, ele consegue derrotar o Aranha e utiliza uma poderosa poção para que o herói durma por dias, assim Kraven o enterra vivo no cemitério de sua casa, nos dias em que o Aranha estava enterrado, Kraven tomou seu lugar, criando um uniforme negro igual ao do herói e usando de métodos pouco ortodoxos para caçar criminosos, ao fim da história, Homem-Aranha e Kraven voltam a se encontrar, porém, vendo que cumpriu seu objetivo, derrotar o Homem-Aranha, o vilão deixa o herói ir embora, para logo em seguida se suicidar com um tiro de espingarda na cabeça.
The Amazing Spider-Man #316 / Spider-Man #1
Voltando ao uniforme negro, o simbionte escapa da base do Quarteto Fantástico e se esconde em uma igreja, numa noite, aparece Eddie Brock, um homem que nutria um imenso ódio pelo Homem-Aranha, a quem Brock julgava ser o responsável por sua desgraça, Eddie havia perdido seu emprego devido a uma ação do Aranha, Brock também acaba se divorciando de sua esposa, vendo que não tinha mais nada e que estava no fundo do buraco, Eddie decide cometer suicídio, mas como era um católico de que levava muito a sério o catolicismo, ele começa a passar por todas as igrejas da cidade pedindo perdão pelo o que estava prestes a cometer, visto que o suicídio é um pecado, numa destas igrejas ele acaba encontrando o simbionte e os dois se unem formando Venom, um dos mais letais e famosos inimigos do Homem-Aranha, o simbionte transmite as habilidades a té memórias de Peter Parker para Brock, que assim descobre que Peter é o Aranha, a partir daí o vilão passa a atormetar o herói ameaçando diretamente a sua família, apesar de ser bastante perigoso, Brock não é de fato uma pessoa má, a única pessoa que ele quer machucar é o Homem-Aranha, Eddie leva muito a sério a inocência das pessoas, mas em seu ponto de vista, o Homem-Aranha não era um inocente. Complementando, foi junto com o surgimento de Venom que Todd Mcfarlane assumiu a arte da principal revista do Aranha, The Amazing Spider-Man, Mcfarlane ficou como co-criador de Venom, e acabou levando as vendas da revista do Aranha as alturas devido ao seu traço incrivelmente detalhado, ele sabia desenhar o Homem-Aranha como ninguém, fazendo o herói nas mais diversas poses, sempre em poses meio desengonçadas, justamente para dar ênfase a agilidade do Aranha, o sucesso do Mcfarlane com o Aranha foi tanto, que ele acabou sainda da arte de The Amazing Spider-Man, para desenhar e roteirizar um novo título do Aranha, que se chamaria apenas “Spider-Man”, o número 1 desse novo título do personagem foi um sucesso, se tornando uma das HQs mais vendidas de todos os tempos e trazia a primeira parte de 5 da saga “Tormento”, onde a vilã Calypso, a antiga amante do falecido Kraven, ia a Nova York em busca de vingança contra o Aranha, sendo conhecedora de magia negra, Calypso usa um ritual para controlar o Lagarto, que passa a cometer assassinatos brutais pela cidade, nesta história o Lagarto é mostrado de uma forma extremamente sanguinária e animalesca, agindo apenas por instintos e a mando de Calypso, sem qualquer vestígio de inteligência, com muito esforço o Aranha derrota o Lagarto e Calypso, toda a trama se passa no tempo de um noite.
Anos 90
Putz, o que falar da desastrosa década de 90, bastaria dizer que foi uma fase muito ruim do quadrinhos do Homem-Aranha devido a desgraça da Saga do Clone, mas antes de passar pra essa infame história, vou falar de algo que eu acho que foi a única coisa interessante feita nos anos 90 nas HQs do personagem, o vilão Carnificina.
The Spectacular Spider-Man #200
Ah, e antes de ir pro Carnificina, não posso deixar de citar a morte de Haryy Osborn, Harry havia esquecido a identidade do Aranha e das memórias dele como Duende, mas recuperou a memória em “The Spectacular Spider-Man #178″ e começou a ter alucinações de seu pai, no clímax em “The Spectacular Spider-Man #200″, Harry vence o Homem-Aranha graças a um novo e potente soro do Duende, e promete explodir o prédio onde os dois se encontravam, matando ele e o Homem-Aranha, julgando que nenhum dos dois merecia viver, porém, ao saber que seu filho Normie e Mary Jane estão no prédio, Harry recupera a sanidade e salva seu filho, Mary Jane e o Homem-Aranha, porém, o novo soro do Duende causa uma overdose em Harry que morre em uma ambulância à caminho do hospital com Peter ao seu lado.
The Amazing Spider-Man #361 / The Amazing Spider-Man #378
O Carnificina apareceu pela primeira vez em “The Amazing Spider-Man #361″(como Carnificina, pois Cletus Kassidy já havia feito sua primeira aparição em “The Amazing Spider-Man #344″) e consistia da união do assassino psicopata Cletus Kassady com a cria do simbionte de Eddie Brock (Venom), explicando melhor, sem entrar em muitos detalhes, desde a infância Kassady apresentava sérios problemas, ele matou a vó a empurrando de uma escada, torturou um cachorro,e mais tarde acabou sendo surrado violentamente pelo pai, acabou sendo mandado para um orfanato, lá ele continuou desenvolvendo a sua sede por sangue, e criou a sua filosofia de que a vida não tem valor algum e que ele vive para ver a propagação do caos, semelhante ao Coringa da DC, ah e duas curiosidades, a aparência humana de Cletus Kassady foi baseada no Coringa e a segunda curiosidade, num dos 2 crossovers entre Homem-Aranha e Batman, os heróis enfrentavam Coringa e Carnificina. Continuando, em certo momento, Kassady foi mandado para a prisão da Ilha Ryker e lá se tornou colega de cela de Eddie Brock, quando o simbionte de Brock foi para a prisão para libertá-lo, acabou deixando para trás uma cria, pra quem não sabe os simbiontes se reproduzem de forma assexuada, este novo simbionte se uniu a Kassady gerando assim o Carnificina, ele sai pela cidade cometendo diversos assassinatos brutais e acaba sendo confrontado pelo Homem-Aranha, porém o herói é derrotado, e acaba fazendo trégua com Venom, assim, Aranha e Venom se unem para derrotar o Carnificina, pq afinal, apesar de odiar o Homem-Aranha, Eddie Brock preza muito vidas inocentes, os dois derrotam Carnifincina usando um aparelho sônico, logo após Venom acaba com a trégua e ataca o Homem-Aranha que acaba usando o aparelho sônico também em Venom. Após isto, Cletus Kassady foi mandado para o Instituto Ravencroft(uma versão Marvel do Asilo Arkham), lá ele conhece outros psicopatas e juntos planejam uma fuga e um grande massacre na cidade, assim começa a saga “Carnificina Total” ou “Carnificina Máxima”, que obriga Homem-Aranha e Venom a unirem forças uma vez mais, só que desta vez os dois não estavam sozinhos, e ainda tiveram a ajuda de outros como Capitão América, Gata Negra e Punho de Ferro.
The Spectacular Spider-Man #226 / The Sensational Spider-Man #0
Agora, vamos a uma das maiores desgraças das HQs (senão a maior), a horrível, desastrosa, ridícula e bizarra Saga do Clone, a trama resolveu mexer com um fato lá da década de 70 da Saga Original do Clone, afinal, “quem tinha morrido naquela história(The Amazing Spider-Man 149), o clone, ou o verdadeiro Peter Parker?”, foi nesta questão que se baseou toda esta saga do clone da década de 90, afinal naquela história dos anos 70, o Aranha não chegava a olhar o exame de DNA que comprovaria que ele era o verdadeiro, ele jogou o exame fora, pois acreditava que ele era o Aranha original pelo fato de que ele amava Mary Jane, enquanto o clone ainda amaria a falecida Gwen Stacy, enfim, a partir daí começava a confusão, o vilão Chacal retornava, tia May morria, Mary Jane ficava grávida e posteriormente perdia o bebê e pra piorar o “clone” que supostamente teria morrido nos anos 70 reapareceu vivo, tendo agora adotado o nome Ben Reilly, o primeiro nome em homenagem ao tio Ben, e o segundo, era o nome de solteira da tia May, ele retorna a Nova York quando descobre que a tia May estava entre a vida e a morte no hospital, afinal apesar de ser um clone, Ben Reilly possuía todas as memórias de Peter Parker, em Nova York Ben Reilly se torna o Aranha Escarlate, mas ele não foi o punico clone a surgir, o Chacal fez diversos clones do herói, um destes clones foi Kaine, um clone defeituoso que tinha visões de Mary Jane morrendo, acreditando que aquilo era uma previsão do futuro, Kaine como a caçar os inimigos do Homem-Aranha, inclusive assassinando o Dr.Octopus (ele acabou sendo ressuscitado tempos depois), essa saga se espalhou por basicamente todas as revistas do Aranha, no começo as vendas eram boas, devido a isto, a Marvel tentou prolongar ao máximo a saga, que acabou virando uma bola de neve, a ideia original é que a saga acabasse brevemente, mas ela acabou se estendendo por anos, o que fez com que diversos fãs perdessem o interesse e deixassem as HQs do Aranha, e não era para menos, a saga do clone ficava cada vez pior, no ápice da saga um exame de DNA comprova, Peter Parker era o clone, e Ben Reilly o original, a Marvel estava dizendo que os fãs acompanharam as aventuras de um clone por mais de 20 anos, após isto, Peter Parker deixa de ser o Homem-Aranha, e deixa a cidade ao lado de Mary Jane, Ben Reilly cria um novo uniforme e se torna o novo Homem-Aranha. Mas isto não durou, a Marvel finalmente viu que fez merda, e das grandes, e resolveu remendar tudo, a solução acabou sendo trazer de volta o maior inimigo do Homem-Aranha, Norman Osborn, o Duende Verde original que havia morrido nas HQs a mais de 20 anos, a explicação dada para a ressuscitação do vilão foi de que ele possuíra um fator de cura que até mesmo ele desconhecia, algo similar ao Wolverine, porém, não tão potente, Osborn levou muito tempo para se recuperar dos ferimentos adquiridos em sua batalha final com o Aranha, nesse tempo todo, Osborn esteve fora do país planejando a sua vingança contra o Peter Parker, e ele estava por trás de tudo, a tia May não havia morrido, Osborn sequestrou a velhinha e a substituiu por uma atriz (pelo o que eu saiba, ele fez alguma coisa para essa atriz ficar com o rosto da tia May), ele também foi o responsável pela perda do bebê de Mary Jane, ele havia mandado que envenenassem a comida dela, assim, a criança acabou nascendo morta (embora houvessem rumores de que Osborn teria roubado a filha do Homem-Aranha para si), pelo que me lembre ele era responsável até pelo Chacal, e por fim, Osborn fez com que falsificassem o exame de DNA para que Peter pensasse que ele era o clone, e Ben Reilly o original, no fim tudo estava voltando ao normal, a Marvel deu também um jeito de sumir com todos os clones e com o Chacal, ao se revelar e revelar todo o seu plano, Norman Osborn, como Duende Verde, enfrenta os dois Homens-Aranha, Peter e Ben, o Duende acaba matando Ben e seu corpo se desfaz, provando de vez que Peter era o original, o vilão foi derrotado, mas voltaria tempos depois em mais um de seus planos dando origem a saga conhecida como “Crise de Identidade”(mas não vou falar dessa saga) .
Anos 2000
Muita coisa aconteceu a partir daqui nas HQs do Aranha, o Aranha Ultimate, poderes de origem totêmica, tia May descobre a identidade secreta de seu sobrinho (finalmente né), a bizarra história dos filhos da Gwen que felizmente foi apagada por completo da cronologia, a saga “Caído Entre os Mortos” do selo Marvel Knights, o ingresso nos Vingadores, Guerra Civil e não dá pra esquecer do pacto com o demônio Mephisto em “Um Dia a Mais”, em seguida a fase “Um Novo Dia”, o mistério envolvendo o novo vilão “Ameaça”, a “Invasão Secreta” e o “Reinado Sombrio, e mais recentemente “Caçada Sombria” que ressuscitou o vilão Kraven, a saga que está sendo, ou está para ser, publicada em homenagem aos 50 anos do Aranha chamada “Ends of The Earth”. Putz, é tanta coisa, que eu vou tentar resumir ao máximo, até pq, poucos desses fatos mereceriam ser citados, mas enfim.
Começando, lá pelos anos 2000 e 2001, pelo que me lembre, a Marvel contratou o roteirista J.Michael Straczynski para escrever as HQs, do Aranha, se não me engano ele vinha do ramo de séries de TV, bom, pra começar, o cara criou uma história de que Peter teria sido picado pela aranha e ganhado seus poderes por ter sido escolhido por tipo de “divindade aracnídea”, um “espírito da aranha”, nisso surgem Ezequiel e Morlun, o primeiro era velho, misterioso e que possuía as mesmas habilidades de Peter, o segundo, era um vilão que tinha o objetivo de caçar, matar e sugar a força vital daqueles escolhidos pelos “espíritos de animais”, e o Aranha era um desses indivíduos, bom vo dizer logo que esse Morlun morre, e o Ezequiel era um tipo de antecessor do Peter, um outro escolhido do “espírito da aranha”, mas nem sei que fim ele teve, acho que morreu também, também foi nessa época que a tia May descobriu a identidade secreta do Peter, a propósito, eu desconsidero completamente essa história, acho até que ela pode ter sido apagada após o pacto com o Mephisto. Straczynski tbm foi responsável pela bizarram ridícula, horrível e difamatória história dos filhos da Gwen com Norman Osborn, isso mesmo, o Duende Verde, a história mostrava que após a morte de seu pai o capitão Stacy, Gwen era seduzida por Norman Osborn e engravidava dele, e teria sido por isso que ela teria viajado para Paris após a morte de seu pai, porém, naquela HQ dos anos 70 dizia que Gwen havia passado apenas algumas semana fora dos EUA, um motivo para achar que esta história dos filhos da Gwen era completamente insignificante na cronologia do personagem, resumindo, o cara transformou o Homem-Aranha em corno e a Gwen, a garota mais doce que sempre foi amada pelos fãs em um puta, felizmente, tudo isso foi apagado da cronologia do personagem.
Marvel Knights: Spider-Man #11 / Marvel Knights: Spider-Man #12
O selo Marvel Knights, era um selo da Marvel onde a editora publicava histórias de heróis com temáticas um pouco mais adultas, foi em Marvel Knights que foi publicada a saga “Caído Entre os Mortos”, nesta saga, a tia May é sequestrada, e em suas tentativas de encontrá-la, o Aranha passa a confrontar seus velhos inimigos para tentar na esperança de encontrar sua tia, se me lembro bem, ele descobre que o Electro e o Abutre teriam sido os vilões contratados para raptar sua tia, ele surpreende os dois vilões que estavam em um motel prestes a darem uma curtida com duas garotas de programa, o Abutre, sem o seu traje de voô, foge com o dinheiro do rapto, e Electro fica para enfrentar o Aranha, dessa forma se segue um intenso confronto entre o Aranha e o Electro que acaba com o vilão derrotado e o herói quase morto, gravemente ferido o Aranha é levado para o hospital desacordado e lá ele passa por uma cirurgia, e acaba sendo desmascarado por alguns médicos para isso, enquanto está se recuperando no hospital, Peter é atacado pelo Abutre, mas a Gata Negra aparece para salvá-lo, após sair do hospital, Peter se encontra com Mac Gargan(o Escorpião) que estava lá a mando de Osborn e acaba descobrindo uma conspiração envolvendo o surgimento dos super vilões (logo após o surgimento dos super heróis) com o governo dos EUA, o herói descobre que o responsável pelo rapto de sua tia foi Norman Osborn, e também descobre que Osborn andou “espalhando” a identidade secreta do Aranha (visto que Gargan sabia que Peter era o Aranha), Osborn chantageia Peter para que ele o tire da cadeia, com a ajuda da Gata Negra o Aranha ajuda Osborn em sua fuga, só para ele e a Gata Negra caírem direto na armadilha do vilão, Osborn havia reunido um grupo de vilões que se chamavam os 12 Sinistros, grupo formado por Electro, Abutre, Homem Areia, Shocker, Camaleão, Lagarto, Rhino, Cabeça de Martelo, Homem Hídrico, Boomerangue, Escorpião e o próprio Osborn, aliás, enquanto o Aranha tirava Osborn da cadeia, Mac Gargan (Escorpião) era abordado pelo simbionte de Eddie Brock(que havia leiloado seu simbionte, pois estava com câncer e tinha pouco tempo de vida, o simbionte deixou o vencedor do leilão morto e foi em busca de Gargan) e se tornou o novo Venom. Bom, o Homem-Aranha e a Gata Negra tentam ao máximo resistir a todos os vilões até que a cavalaria aparece na forma de diversos heróis como Capitão América, Demolidor e o Quarteto Fantástico, Osborn havia deixado o local e ia raptar Mary Jane, deixando a batalaha nas mãos de seus aliados o Aranha parte atrás do Duende e no caminho enfrenta Venom(Gargan), ele venco o vilão e segue o Duende até a ponte de George Washington, onde o Duende pretende repetir o acontecimento da morte de Gwen Stacy, só que desta vez usando Mary Jane, bom, pra concluir, o Dr.Octopus aparece após sofrer uma lavagem cerebral nas mãos do governo com o objetivo de matar Osborn, no meio da confusão, Marya Jane baleia o Duende no ombro e ele e o Octopus caem no rio abaixo, desgovernado, o planador do Duende empurra Mary Jane da ponte, desesperado, o Aranha corre para tentar salvá-la da mesma situação em que ele fracassou com Gwen Stacy, desta vez o herói toma cuidado e lança diversos fios de teia, um para cada ponto do corpo de Mary Jane, para que ela não acabasse quebrando o pescoço como Gwen, ele consegue e a salva, logo após isso, ele pensa em tudo pelo o que ele passou até ali e pensa que tia May já deveria estar morta, porém ele começa a refletir e deduz o local onde está sua tia (devido a diversas pistas deixadas ao longo da saga), ela estava enterrada no túmulo de seu tio Ben, estava em um coma induzido e respirava por meio de aparelhos, ele consegue salvar sua tia, e assim acaba esta saga que pra mim foi uma das melhores histórias do personagem nos anos 2000, senão a melhor.
New Avengers / Civil War
Em 2005/2006, após os eventos de “A Queda”(saga que desfez os Vingadores) surgiam os Novos Vingadores, formados por Capitão América, Homem de Ferro, Homem-Aranha, Wolverine, Luke Cage, Mulher Aranha, Sentry e Ronin, apesar de ser membro reserva do grupo a muito tempo, só neste momento o Aranha se torna um membro oficial da equipe, a casa dos Parker é destruída e Peter e sua família(tia May e Mary Jane) vão morar na Torre Stark, o Aranha até ganha um novo uniforme cheio de habilidades de Tony Stark, porém, todos esses favores teriam um preço no futuro, mais precisamente na Guerra Civil, mega evento que fez com que os heróis se dividissem em duas facções e lutassem entre si, na história, uma tragédia envolvendo super seres mata milhares de pessoas, incluindo diversas crianças, em uma pequena cidade dos EUA, após este acontecimento, o governo dos Estados Unidos decide criar uma lei que obriga todo e qualquer indivíduo com super poderes a se registrar, e se tornarem agentes a serviço do governo, e para isso muitos teriam que revelar suas identidades secretas. Os heróis se dividiram em dois grupos, o do Homem de Ferro que eram a favor do registro, e o do Capitão América que eram contra o registro, o Capitão América inclusive, passa a ser considerado um traidor por ir contra o país, o Capitão acreditava que o registro ia contra o direito de liberdade dos super seres, e que era um meio de opressão, já o Homem de Ferro se o “filho da p@ta supremo” a serviço do governo, aqueles que não possuíam registro, passaram a ser caçados e presos, no início o Aranha fica do lado do Homem de Ferro, inclusive a pedido de Stark, Peter revela sua identidade secreta em um prgrama de TV ao vivo, como forma de incentivar o registro, porém, com o tempo, o Aranha percebe que o que o Homem de Ferro está fazendo é errado e decide passar para o lado do Capitão América, nos esgotos o Aranha é perseguido por dois super vilões a mando do Homem de Ferro e é quase morto, sendo salvo pelo Justiceiro e levado até o esconderijo do Capitão América.
Back in Black / One More Day
Enfim, após o término da Guerra Civil, com a vitória dos heróis a favor do registro, Peter e sua família passam a se esconder já que ele é considerado um fora da lei, mas não demora e a mando do Rei do Crime a família do Aranha sofre um atentado, o atirador acaba acertando a tia May, que fica as portas da morte (mais uma vez), após voltar a vestir o uniforme negro(o falso, não o simbionte) e dar uma surra no Rei do Crime, Peter acaba fazendo um pacto com o demônio Mephisto, o demônio salvaria a vida de sua tia, em troca das memórias do casamento de Peter e Mary Jane, ele aceita o acordo e assim começa “Um Novo Dia”, após o pacto, tia May está bem, Peter ainda mora na casa dela e nunca se casou com Mary Jane, Harry Osborn está vivo, e outro detalhe é que todos na Terra esqueceram a identidade secreta do Aranha, entre outras coisas que também foram apagadas ou mudadas.
Brand New Day / New Ways to Die (Dark Reign)
Grim Hunt
Teve muita coisa após “Um Novo Dia”, “Invasão Secreta”, “Reinado Sombrio”, a história que explicava direitinho o que de fato tinha acontecido no passado para que Peter e Mary Jane não se casassem, o retorno de Kraven, retorno de antigos vilões e o surgimento de novos e entre muitas outras coisas, mas se eu for explicar todo esse resto ia dar muita coisa, então, quem quiser saber mais, basta dar uma pesquisada no Google, são histórias bem recentes, fácil de achar sobre elas.
Ultimate Spider-Man
E por fim, o último fato a ser mencionado, algo que pra mim foi a melhor coisa feita com o Aranha depois do ano 2000, a criação do Homem-Aranha Ultimate pelas mãos competentes de Bryan Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (arte), a idéia era recriar o universo do Aranha na nova era, e eles de fato conseguiram recriar e reinventar todo o universo do personagem com competência, o sucesso foi tanto que isso acabou dando origem a todo um novo Universo Marvel que ficou conhecido como Universo Ultimate, que é basicamente um segundo Universo Marvel.
Considerações finais, após 50 anos de sucessos, e alguns fracassos, o Homem-Aranha se tornou um dos mais populares personagens da ficção, reunindo ao longo dos anos, diversas animações, games, produtos licenciados, e a no momento 4 filmes, sendo que o 4º dá início a uma nova franquia, minha opinião pessoal é que Homem-Aranha e Batman são os maiores super heróis das HQs, cada um do seu modo diferente, os dois não podem ser comparados, mas é FATO, que o Homem-Aranha é o herói mais humano das HQs.
*Fontes: Conhecimentos pessoais e em caso de dúvidas, revista “Mundo dos Super Heróis” nº2 e 9.
*E pra fechar com chave de ouro, a música tema da animação do Aranha dos anos 60 na versão do grupo “Ramones”.
