Seguidores

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Christopher McCandless (Alexander Supertramp)





Esta é uma homenagem a Christopher McCandless, também conhecido pelo seu codinome de mochileiro: Alexander Supertramp. Apesar de sua ingenuidade e irresponsabilidade, é a história dele um profundo reflexo de nosso tempo. É a história de um jovem inteligente e sensível que, como quase todos os jovens de hoje, era impelido a buscar o sucesso financeiro, o prestígio e a aparência.

Christopher deu a todos o que eles queriam, formou-se com louvor em prestigiada universidade americana. Depois disso, sem avisar a ninguém, desapareceu. Saiu vagando pelas estradas dos EUA sobrevivendo de pequenos serviços, lendo livros e fazendo várias amizades graças a sua enorme simpatia.

Mas Christopher buscava uma experiência mística. Dirigiu-se aos confins do Alasca onde, depois de vários meses vivendo em um ônibus abandonado, morreu de fome devido a erros de planejamento. Seu pensamento final estava escrito em um caderno, encontrado ao lado de seu corpo. “A felicidade só é real quando compartilhada”. No final das contas, era apenas isso que ele buscava: compartilhar sua alegria e felicidade juvenil.

O fim trágico dessa aventura é culpa de todos nós, que aceitamos imposições fúteis sem questioná-las e pressionamos nossos jovens a fazerem o mesmo. Sua mensagem final é um aviso de alerta para uma sociedade doente.

A aventura de Christopher McCandless inspirou o filme “Into The Wild”.

terça-feira, 8 de maio de 2012

David Gilmour - O Gênio !








Em suma: guitarrista, cantor, pianista, baixista, produtor, escritor e atual líder do Pink Floyd. David Jon Gilmour tem sido o vocalista principal, um extraordinário guitarrista e co-escritor da banda desde 1969, e desde a metade dos anos oitenta essa voz suave e essa compaixão humanitária têm dirigido e guiado a banda.


David nasceu em 6 de março de 1946, aprendendo a se virar desde criança em Grantchester Meadows, Inglaterra, quando seus pais (Douglas Gilmour e Sylvia Wilson [antes do casamento], ambos professores) o deixaram com seus dois irmãos em Cambridge devido ao trabalho e uma vida na cidade de Nova York. Gilmour estudou na The Perse School em Hills Road, Cambridge, onde conheceu um cara chamado Syd Barrett. David estudou o primeiro nível de linguagem moderna, e durante os intervalos ele passava o tempo aprendendo alguns acordes com Syd, mas não tinham nenhum plano futurístico em mente. Nisso, Barrett foi para uma escola distante em Londres, fazendo parte de um grupo chamado The Pink Floyd, juntamente com RogerWaters, Nick Mason e Richard Wright. David estava ocupado em Cambridge com sua própria banda potencialmente popular chamada "Jokers Wild", no ano de 1963, e chegaram a gravar um mini-lp que na época vendeu apenas 50 cópias. Ao que parecia, eles chegaram a ser sondados pelo empresário dos Beatles, Brian Epstein,que era homossexual não-declarado, e que empresariava também várias bandas como Gerry and the Packermaker, entre outros. Comentava-se que Brian estava mais interessado no visual de David do que no som da banda que era bem ao estilo pop-beat, como nos primeiros anos de Beatles. A banda se apresentou em vários lugares sem expectativa alguma de obter sucesso comercial. Com a saída do vocalista D. Althan em 66, David formou uma banda chamada "Flowers", que acabou rapidamente, assim os que sobraram se tornaram um trio, com David assumindo os vocais e agora passam a se chamar Bullitt, até que um dia, começo de 68, um amigo de David o convida a integrar sua banda.






Jokers Wild e, eu não conheço o resto dos membros.
Falando em membros, estes foram: David Gilmour, Tony Sainty (deixou a banda em 1966), David Altham, Peter Gilmour, John Gordon, Clive Welham (começou na metade de 1966), Dick Perry, Rick Wills (substituto de Tony)e Willie Wilson (entrou na metade de 66 e se tornou o líder).






Provavelmente esse é o trio Bullitt e, há uma curiosidade sobre esses caras: David Gilmour os reuniu depois de um tempão para gravar seu primeiro disco solo "About Face". O nome dos músicos do disco são: Jeff Porcaro, Pino Palladino e Ian Kewley, ou seja, um desses não está na foto, há.


Enquanto tocavam em bailes, festas, clube das redondezas e áreas da vizinhança de Cambridge, o Pink Floyd ia alcançando as paradas de sucesso com músicas como "Arnold Layne" e "See Emily Play". Durante esse período, as experiências de Syd com o LSD e seus ocultos problemas mentais fizeram com que os outros membros da banda procurassem um substituto. A escolha foi pelo próprio Barrett, que decidiu selecionar um amigo de infância de Cambridge, advinha quem? David Gilmour, e então ele substituiu oficialmente Syd no ano de 1969. Superando alguns obstáculos iniciais para se tornar um Floyd, David se tornou a escolha perfeita para substituir Syd; com sua bela aparência, excelentes trabalhos rítmicos e sua voz cativante. Logo ele se tornou uma peça importante para o que viria a ser o verdadeiro som do Pink Floyd e sobre a direção que a banda tomaria musicalmente.


A banda seguiu em frente realizando alguns discos experimentais e progressivos no final dos anos sessenta e início dos setenta, incluindo "A Saucerful Of Secrets", a trilha sonora "More", "Ummagumma", "Atom Heart Mother", "Meddle" e "Obscured By Clouds". Suas tentativas de compor músicas se esvaíam de acordo com a posição de Roger em relação ao grupo, aonde ele vinha se tornando a força Matriz. Quando eles entraram no estúdio para realizar o "Dark Side of the Moon", Roger Waters claramente havia assumido a posição de letrista da banda, desse ano até o começo dos anos oitenta. Em 1973, "Dark Side Of The Moon" se tornou o disco mais vendido da banda e um dos mais vendidos de todos os tempos, sendo considerado pelos fãs e pela crítica como um verdadeiro masterpiece e um dos melhores álbuns já produzidos em toda a história. É também o único disco a permanecer no top 200 da Billboard pelos últimos 30 anos e 15 desses anos consecutivamente. Foi nesse disco que os membros realmente trabalharam como um único, mas também foi nele que a guitarra de David começou a brilhar como nunca, evidentemente nas músicas "Time" e "Money", cujas faixas possuem solos colossais. Depois do sucesso do disco, eles realizaram o "Wish You Were Here", que é pessoalmente o favorito de David. Mesmo não tendo atingido o número de vendas do disco anterior, o WYWH foi a seqüência perfeita, sendo um masterpiece atrás do outro. As lindas melodias creditando guitarras fantásticas junto com as composições geniais de Roger Waters, como “Shine On You Crazy Diamond" e o próprio título do CD fez desse, outro imortal disco do Pink Floyd.
Nesse período, Dave casou-se com Virginia "Ginger" Hasenbein, cujo matrimônio durou cinco anos e lhe presenteou com quatro filhos: Alice (1976), Clare (1979), Sara (1983), e Matthew (1986).


Após uma extensiva turnê e um merecido descanso, eles começaram a trabalhar no seu próximo disco, "Animals". Um trabalho mais cínico e obscuro em relação ao anterior. Animals seria a continuação de Roger para além da indústria fonográfica e a distância que ele começou a perceber dos fãs. Embora o Animals não fosse considerado o melhor disco da banda, principalmente por sua negatividade, a guitarra de Dave, especialmente em "Dogs", é o destaque principal do álbum. Após os shows do Animals, David foi para o estúdio e gravou seu primeiro disco solo, simplesmente intitulado de "David Gilmour".



David na Animals Tour


O álbum teve um moderado sucesso, com uma sonoridade pouco similar a do Pink Floyd, com a maioria das músicas escrita por ele, onde mostrou ser um ótimo compositor quando está na dele. O álbum é preenchido com lindas melodias, excelentes riffs e a doce voz de David nos vocais. O disco não era necessariamente pros fãs de Pink Floyd, mas para todos aqueles que gostassem de boa música. Tão logo o "lado negro" de Roger foi ficando cada vez mais óbvio com seus argumentos irrefutáveis sobre ser a criação lírica da banda. Isso estava causando uma convivência árdua entre todos os membros e grandes desavenças entre David e Roger se tornavam cada vez mais freqüentes e acaloradas. Pelo final dos anos setenta, quando os trabalhos começaram em "The Wall", a épica obra de Waters baseada nas suas próprias experiências de vida, as condições de trabalho tiveram vários pontos baixos. Roger querendo todo o controle da banda, acabou despedindo o gênio dos teclados e co-fundador do grupo, Richard Wright. Apesar de tudo, "The Wall" se tornaria um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos, ficando apenas atrás do Dark Side, e também mostrou que o grupo não era tão forte como na época desse disco, ou da época do Wish you were here. Além de que nesse disco se encontrariam umas das mais reconhecidas e amadas canções da banda. O álbum contaria com duas grandes composições influenciadas por David Gilmour, "Run Like Hell" e "Comfortably Numb". Essa última sendo considerada uma das melhores canções do Pink Floyd, com um dos solos mais lindos de toda a história do Rock n’ Roll, simplesmente um trabalho perfeito de David. Seguindo o lançamento do The Wall, veio uma satisfatória produção nos shows, que foi tocado em várias cidades pelo mundo inteiro.





Com toda a recompensa pelo trabalho, a banda ainda lançou um filme. O filme não teve o mesmo sucesso do disco, mas é considerado um clássico culto, tanto pela crítica como pelos admiradores. Com Richard Wright fora da banda eram apenas três incompletos artistas, prontos para seguir com Waters no estúdio e gravar um novo disco, o único problema foi que Roger queria ser o único compositor daquela obra. "The Final Cut" não foi apenas um trabalho de Roger tocado pelo Pink Floyd, mas foi o mais decepcionante. Water controlou o projeto todo e fez Nick e David parecerem apenas músicos contratados, e David que havia contribuído como co-produtor de quase todos os álbuns do Pink Floyd teve seu nome removido desse último. Mesmo assim, não é certo julgar o disco, porque ele não tem nada de ruim, é apenas a primeira obra solo de Roger Waters, depois dele Roger comunicaria sua saída do Pink Floyd e assumiria que aquele era o fim da banda... mas estava completamente errado. David Gilmour e Nick Mason tiveram outras idéias. Depois do The Final Cut, David lançou seu segundo álbum solo, "About Face", e esse foi exatamente o que tudo significava pra Dave, uma revisão completa de tudo o que ele fez no passado, com seu aspecto pop caracterizando o trabalho novamente. David foi quem escreveu a maioria das canções, e várias delas foram escritas com Pete Townshend. "About Face" foi um grande presente pros fãs, com seu sucesso moderado seguido de uma plausível turnê pela Europa e América. Mas David e Mason não estavam nada prontos para desistir de suas carreiras como Floydians, e na metade de 1980 eles começaram a trabalhar num novo disco do Pink Floyd, sem seu compositor e líder principal, Roger Waters. Trouxeram ninguém menos que Richard Wright novamente, e dando a liderança do grupo para David, que resultou em desagradáveis batalhas jurídicas entre ele e Waters. Durante esse período, David guiou o Pink Floyd e começaram a gravação de seu primeiro álbum pós-Waters, "A Momentary Lapse Of Reason", lançado em 1987, seguido de uma turnê de grande sucesso e em 1994 lançaram o épico "The Division Bell", também seguido de uma turnê imensurável. "A Momentary Lapse Of Reason" foi o primeiro passo de David como força Matriz do Pink Floyd, e ele não se mostrou incapaz. O disco também não foi um sucesso implacável como outras obras da banda, mas o disco teve seus grandes momentos, e grande parte deles consistia nos trabalhos de David na guitarra. E o álbum tão serviu para mostrar que o Pink Floyd poderia existir sem a destrutiva liderança de Waters. "The Division Bell" soou perfeitamente como um disco digno de ter o nome da banda. O disco de fato era mais pessoal de David, mais concentrado e trabalhado, aonde o mesmo recrutou sua segunda e atual esposa, Polly Samson, para ajudar em algumas composições, e com ela David tem dois casais de filhos, um da parte de Polly, Charlie, e três com ela, Joe, Gabriel e Romany. Charlie é o filho "adotado" de Dave que tem participação na música "High Hopes".
E lá estava o Pink Floyd novamente, como um grupo, usando da influência de todos os membros, e não seguindo a ordem de apenas um. Em 1994 David se casou com a escritora Polly Samson, e passou um enorme período se dedicando à família, e tocando ocasionalmente em concertos beneficiários. Em 2002 David gravou seu DVD, "David Gilmour in Concert", um tipo de David acústico. Recentemente em 2006 lançou mais um trabalho solo, "On An Island", considerado por ele o seu melhor trabalho em 30 anos. O disco contou com um elenco de nomes de ouro na música, os quais já conhecidos pela maioria dos fãs de Gilmour como o Guy Pratt, Jon Carin e Richard Wright, além das participações de David Crosby e Graham Nash, e a co-produção do guitarrista Phil Manzanera. No ano de 2008, Gilmour lançou o DVD Duplo "Remember That Night - Live at the Royal Albert Hall" que sintetizou os grandes shows deste seu, até aqui, último trabalho. No segundo semestre do mesmo ano, David lançou o álbum "Live In Gdànsk", gravado na Polônia no ano de 2006, em comemoração aos 26 anos do partido Solidariedade. Assim como no Remember That Night, este disco traz raridades e clássicos do Pink Floyd, além de seus recentes trabalhos.